sábado, 15 de setembro de 2018

SÃO TRÊS E POUCO DA TARDE


São três e pouco da tarde
Se o calor não mais arde
Porque ainda não chegou
Tem a morena pelo duro
Que me faz respirar o ar puro
Desde que me enamorou

Eu juro que caí de quatro
Quando saí do mato
E deparei com a morena
O coração velho balançou
O sol por inteiro parou
Então escrevo este poema

Escorrendo lágrimas de emoção
Formando um rio que rolou pelo chão
Ela nada quis comigo
Por Deus que inda me mato
Vou afogar-me no regato
Dando fim ao tal castigo!

Escrito as 15:31 hrs., de 15/09/2018 por

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