O PODER DA CANETA
A MUITO TEMPO EU DEIXEI A MINHA TERRA
QUE FICA LÁ MAS BEM PRA LÁ DO PÉ DA SERRA
A MATUNGADA RETOSSANDO NA INVERNADA
AVESTRUZES PASSEANDO EM PLENA LIBERDADE
EU CAÍ NO MUNDO EM BUSCA DE FELICIDADE
QUE SAUDADE DA PRIMEIRA NAMORADA
AQUELA TERRA QUE A MUITO ME VIU NASCER
QUE ACOMPANHOU O MEU CRESCER
ME MOSTRANDO COMO ERA LONGE O HORIZONTE
ARANDO A TERRA PRA SEMENTE DO FUTURO
FLOR DE LARANJEIRA E CHEIRO DE AR PURO
MATAR A CEDE COM ÁGUA PURA DA FONTE
VOLTANDO LÁ HOJE EU VEJO O TEMPO CARCOMIDO
O ARROIO EM QUE EU NADAVA ESTÁ POLUÍDO
NAS ESQUINAS DO MUNDO TEM GENTE COM FOME
POR CULPA DE QUEM TEM O PODER DA CANETA
ESTÁ MORRENDO AOS POUCOS O NOSSO PLANETA
POR FALTA DE CUIDADO DO PRÓPRIO HOMEM.
ESCRITO EM 09/04/2010 POR
VAINER DE ÁVILA
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