Doce paixão


O teu jeitinho me encanta
Inocente de santa
Arrebenta meu coração
Que derrete que nem gelo
Minha mão no teu cabelo
Tua voz é uma canção

Vem cantar pra mim
Meu lindo jardim
Meu luar do sertão
Com esse jeitinho moderno
Vem me aquecer do inverno
Minha doce paixão

Te quero todo o dia
Minha noite vazia
Meu eterno bem querer
Minha linda flor
Preencha minha vida
Com sua alma florida
E seu universo de amor

Escrito as 07:45 hrs., de 30/12/2010 por
Vainer Oliveira de Ávila

Elixir da vida


Sinceramente eu te quero tanto
Que visto o manto
Da pura divindade
Pra sorver dos teus lábios beijos
Alimentar meus desejos
De pura felicidade

Quero teus olhos mirar
Em pensamento oscular
Na mais tenra da calma
Sentindo o brilho sol
No cetim do lençol
E na pureza de tua alma

Vou desejar-te broto em flor
O néctar do amor
Em minha alma sofrida
A tua aura em brisa
Minha alma de tu precisa
És o elixir de minha vida.

Escrito as 10:47 de 29/12/2010 por
Vainer Oliveira de Ávila

Ferro quebrado

Cá pra nós
Quero ouvir da sua vós
Dizer que não quer mais
Você que tudo jurou
Será que o elo quebrou
Diga se for capais

A ta bom
Vais retocar o batom
Pra vir sentar ao meu lado
Botequeiro suspenda a cachaça
Não quero mais a desgraça
Hoje estou apaixonado

Vou esta noite te amar
Quero contigo casar
Ali nos fundos da igreja
Sem nada de papel passado
O ferro de passar ta quebrado
Por favor me abraça e me beija.

Escrito as 08:09 de 26/12/2010 por
Vainer Oliveira de Ávila

A chama do pavio


Eu queria saber
Quem é que vai ascender
A chama do meu pavio
Será alguém do povo
Estou de pavio novo
Será que ninguém viu

Sozinho por esta rua
Pelos auspícios da lua
Poetando cada verso
E mirando numa janela
Para ver se vejo ela
Nas esquinas do universo

Olha onde ela está
Do lado de lá
A flor do meu jardim
É a solidão sumindo
Pois ela vem vindo
Sorrindo pra mim

Chega e me abraça
A tristeza paça
Num sobre salto
Já não estou sozinho
Agora tenho carinho
E o amor fala mais alto.

Escrito as 07:08 hrs., de 21/12/2010 por
Vainer Oliveira de Ávila

O amor aconteceu

Quase que tudo finda
Quando ela toda linda
Na janela aparece
Na plenitude do encanto
Cheia de amor quanto
E o meu entusiasmo cresce

Fiquei doido de paixão
E o meu pobre coração
Numa fúria muito louca
Uma fonte de carinho
Vou mandar doces beijinhos
Na sua boca

Ela do lado de lá
E eu do lado de cá
O milagre apareceu
Vou deixar de ser monge
Por alguém que mora longe
O amor aconteceu

Escrito as 08:17., de 18/12/2010 por
Vainer Oliveira de Ávila

O chá da saudade


Hoje é sexta-feira
Vou jogar a sementeira
Da paz e do amor
Isso em poucos segundos
Para cobrir o mundo
De luzes e de flor

E então vou me deitar na relva
Procurar a erva
Para o chá da saudade
E também da consciencia
Pra que não haja violência
E sim felicidade.

Escrito as 07:15., de 17/12/2010 por
Vainer Oliveira de Ávila

A outra perna do saci


Vou dizer para você
Que o saci pererê
Tem uma perna só
Coitado dele
E que a perna dele
Ta no oco do socó

Sem pé nem cabeça
Por incrível que pareça
Perdido pela rua
Rindo a toa
Mas tudo numa boa
Sempre namorando a lua

Venha namorar comigo
Me tire desse castigo
Que eu vivo aqui
Se mande pro lado de cá
Que eu te mostro onde está
A outra perna do saci.

Escrito as 06:44 de 16/12/2010 por
Vainer Oliveira de Ávila

Suite de motel


Quero passar uma noite contigo
Minha língua no teu umbigo
Nada de bagagem
Presente de papai Noel
Na suite de motel
Banheira de hidromassagem

Atenda meus apelos
Minha mão nos teus cabelos
Ruindo nossas vaidades
No vigor de nossas sanhas
Desvendando as entranhas
Das nossas intimidades.

Escrito as 19:47 hrs., de 14/12/2010 por

Doido de tesão


Desejo o teu corpo fascinante
Minha amada amante
Minha doçura
Me êxito e me assanho
Te espio tomando banho
Pelo buraco da fechadura

O meu olhar te aluga
Sou a toalha de te enxuga
No teu hálito de frescor
Estou ardente de um desejo
Pra te roubar um beijo
E me queimar no teu calor

Quando te vejo minha rainha
Vestindo a calçinha
É uma explosão de torpor
que envolve o meu coração

fico doido de tesão
vem comigo fazer amor.

Escrito as 12:25 hrs., de 13/12/2010 por
Vainer Oliveira de Ávila

Fudido e mal pago


A coisa tá preta pro meu lado
Ando muito preocupado
Com a minha situação
Terei que dar um jeito
Agora tudo já está feito
Tenho que encontrar solução

O bixo vai pegar
Se eu não solucionar
Vou é cair no trago
E me ir pro beleleu
Endividado meu Deus do céu
To fudido e mal pago

E por falar em Deus
Atenda aos pedidos meus
E me tire da eminência
Vou pra igreja rezar
Tenho contas pra pagar
To caindo na falência

Preocupado a bessa
Preciso sair dessa
Encontrar uma saída
Numa folha de trevo
Pagar tudo que devo
E reencontrar o caminho da vida.

Escrito as 07:38 hrs., de 08/12/2010 por
Vainer oliveira de ávila

Pedra em avião

eu já consigo enxergar
suas asas a flutuar
por entre as nuvens de algodão
um anjo flutuando
logo mias estará chegando
com destino ao meu coração

dois dias sem escrever
é coisa de endoidecer
um coração apaixonado
esquecer-te não sou capaz
muito menos voltar a traz
venha anjo adorado

e pouse no meu jardim
e venha ter em mim
a visão de minha dor
o meu doido coração
ta jogando pedra em avião
não me deixes morrer de amor.

Escrito as 07:20 hrs., de 06/12/2010 por
Vainer oliveira de ávila

Gotas de saudade


Vai chover gostas de saudade
Prenuncio de felicidade
Vou passear na praia
Nas tardes ensolaradas
De mãos dadas
Com minha índia paraguaia

E beber água de coco
Seus beijos me deixam louco
No por do sol à tardinha
Estou me sentindo que até nem sei
Eu sou o rei
Que espera a sua rainha.

Escrito as 16:32 hrs., de 03/12/2010 por
Vainer Oliveira de Àvila

RÚSSIA E CATAR


ISSO ME DEIXOU AFOITO
EM DOIS MIL E DEZOITO
A COPA DA ASTÚCIA
O BOM SENSO APARECEU
SERÁ NO LESTE EUROPEU
COPA DO MUNDO NA RÚSSIA

QUATRO ANOS DEPOIS
EM DOIS MIL E VINTE E DOIS
PARA ONDE EU VOU VIAJAR
COM UM SORRISO PROFUNDO
VER A COPA DO MUNDO
EM TERRAS DO CATAR

É POR AÍ O CAMINHO
ONDE NÃO FALTE CARINHO
NO FUTEBOL INTERNACIONAL
SEM A DESGRAÇA DA GUERRA
NO PLANETA TERRA
E SIM A PAZ MUNDIAL.

ESCRITO AS 14:24 DE 02/12/21010 POR
VAINER OLIVEIRA DE ÁVILA

Despenhadero da vida


E aí então eu começo
Antes de tudo eu confesso
Que amanheço todo doído
Porque será em
É a idade que se tem
De um tempo bem comprido

São quantos anos nas costas
De quando eu morava nas encostas
Do despenhadero da vida
Cumprindo as horas do tempo
No sol, chuva e vento
Meu mundo não tem saída

Eu queria parar um pouco
Pra amenizar esse sufoco
Numa eterna parada
To voz rouca quase mudo
O homem pensa que é tudo
Mas no fundo não é nada.

Escrito as 07:04 hrs., de 02/12/2010 por
Vainer Oliveira de Ávila

O canto da cotovia

Pintou na minha estrada
A mulher amada
Que eu sempre procurei
Já tinha perdido a conta
Quando ela aponta
Vinda de onde não sei

Me acenava eu não via
O canto da cotovia
Aos ouvidos meus
O anjo encantador
Que me entregou o seu amor
A mando de Deus

Era você que eu procurava
Por onde tu andava
Mulher do meu coração
De uma aura colorida
A razão da minha vida
E ninguém mais pões a mão.

Escrito as 16:52 hrs. De 01/12/2010 por
Vainer oliveira de ávila