quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


Despenhadero da vida


E aí então eu começo
Antes de tudo eu confesso
Que amanheço todo doído
Porque será em
É a idade que se tem
De um tempo bem comprido

São quantos anos nas costas
De quando eu morava nas encostas
Do despenhadero da vida
Cumprindo as horas do tempo
No sol, chuva e vento
Meu mundo não tem saída

Eu queria parar um pouco
Pra amenizar esse sufoco
Numa eterna parada
To voz rouca quase mudo
O homem pensa que é tudo
Mas no fundo não é nada.

Escrito as 07:04 hrs., de 02/12/2010 por
Vainer Oliveira de Ávila

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