terça-feira, 17 de abril de 2012
Fantasminha camarada
Bem então é hora de recomeçar
Flores de gira sol a se despetalar
Diante de meus olhos e de meu coração
De baixo das nuvens do céu de anil
Bebo da água benta do cantil
E oro a deus a minha devoção
Aqui caminhando nesta estrada sem fim
Faço do mundo o meu imenso jardim
Onde espero calmamente o meu amor
Trazendo seu coração em forma de forno
Meu ser supremo ainda morno
Mas preciso me queimar no seu calor
Dormir no convexo de uma palma
Enxergar no prisma de sua alma
Pairando como um fantasma no ar
Que seria o fantasminha camarada
Quero ser a tua luz quente na madrugada
24 horas por dia para te amar!
Escrito as 15:20 hrs., de 17/04/2012 por
Vainer de Ávila
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