sábado, 7 de julho de 2012

AS LÁGRIMAS DO CORNO

Mais um poema de amor
Que é para amenizar a dor
De um peito que chora tanto
Que vive desencantado
Você aí do outro lado
Me empresta teu manto

E porque não um dos ombros
Fui soterrado pelos escombros
E antes que o entulho cresça
E eu acabe louco
Me deixa chorar um pouco
Sustenta minha cabeça

Que é pra eu não cair na sarjeta
De saudades da Julieta
Ela preferiu um amante
Partindo o meu coração
Se mandou com o Ricardão
O crápula de um cacheiro viajante!

Escrito as 10;28 hrs., de 06/07/2012 por
Vainer de Ávila

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