Eu não consigo entender
Quanto você me faz sofrer
Com esse não sem vergonha
Uma hora é não outra hora sim
Se quase sempre chora por mim
Que até soluça e morde a fronha
Faz um dengue como ninguém
Nunca me pede um vintém
Esnoba do meu dinheiro
Se diz rica e poderosa
És linda tal qual uma rosa
Eu fui teu amor primeiro
Sei que seu dengue faz parte
De quando a gente faz arte
Você adora e pede mas
Uma, duas e até três
É assim por todo o mês
E ainda não se satisfaz!
Escrito as 17:49 hrs., de 14/04/2016 por
Nelson Ricardo
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