quinta-feira, 22 de abril de 2021

ANDARILHO COMUM

Agora, quinze e cinquenta e um eu, um andarilho comum levando uma viola quebrada com a mochila nas costas contornando as encostas sempre pela mesma estrada olhando as estrelas e a lua por essa estrada que continua a me levar nem sei pra onde levo na mão um ramos de flor para entregar ao meu amor que eu chamo e não responde depois de anos de casados agora estamos separados pela bendita da manguaça hoje eu vivo sem mulher porque ninguém me quer então a tristeza me abraça! escrito as 15:58 hrs., de 22/04/2021 por Nelson Ricardo Ávila

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