AS MOSCAS
NO MEL
CHUVA QUE CAI E MOLHA O MEU PENSAMENTO
SEM DESCULPA E SEM LAMENTO
ÓLHO DE CABEÇA ERGUIDA
PRA PELOTA NÃO CAIR
SINTO AS MINHAS PERNAS TREMER
POR TANTA COISA NESTA VIDA
VENDO AS BASES RUIR
MAS NÃO POSSO ESTREMECER
UM MUNDO DE FALCIDADES
DE EGOÍSMOS E VAIDADES
QUE FLORECE À LUZ DO DIA
QUEM AJUDOU CONSTRUIR O BOLO
PARA O OPORTUNISTA COMER
NUM SENÁRIO DE UTOPIA
SÓ ENTÃO RESTA O CONSOLO
DE EM NADA SE COMPROMETER
COM CERTEZA DEUS TÁ VENDO
O QUE ELES ESTÃO FAZENDO
NO MAU USO DO PODER
UMA DISCRIMINAÇÃO SEM PAI
COMEÇARÁ LOGO O ESCARCEL
O CHÃO IRÁ TREMER
MAS UM DIA A CASA CAI
E AS MOSCAR SE ATOLARÃO NO MEL.
ESCRITO EM 21/11/2008 POR
VAINER DE ÁVILA
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