terça-feira, 11 de maio de 2010


locomotiva da vida


eu começo assim como quem não quer nada
numa manhã toda encharcada
como chove meu Deus do céu
de moletons eu me tapo
fico ouvindo a sinfonia dos sapos
e a terça-feira já se foi pro beleléu

mas assim mesmo é a vida
triste e ao mesmo tempo divertida
é como se fosse uma locomotiva
que como o tempo não pode parar
ou também um barquinho a flutuar
que perde os remos e fica à deriva

todos nos vamos indo nessa viagem
pois o tempo não faz paragem
mas um dia vamos parar e sair de sena
ficam os escrito dos poetas na praça
beijinhos pra todos tiau e graça
deixo de lembrança aqui mais um poema.

escrito em 11/05/2010 por
vainer de ávila

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