Me chamam mala sem alça
perdi inté minha calça
sei lá onde deixei
sempre dormindo na praça
nessa vida sem graça
joguei pedra no santo e me danei
não tenho mais mulher
a que eu tinha não me quer
um dia me mandou embora
que eu fosse catar coquinho
mas eu bebia pouquinho
um martelinho toda hora
com meu violão quebrado
eu toco e canto um dobrado
que é pra aliviar minha dor
moro no olho da rua
sob o clarão da mãe lua
ainda acreditando no amor!
escrito as 22:12 hrs., de 13/06/2021 por
Nelson Ricardo Ávila
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