domingo, 13 de junho de 2021

MALA SEM ALÇA

Me chamam mala sem alça perdi inté minha calça sei lá onde deixei sempre dormindo na praça nessa vida sem graça joguei pedra no santo e me danei não tenho mais mulher a que eu tinha não me quer um dia me mandou embora que eu fosse catar coquinho mas eu bebia pouquinho um martelinho toda hora com meu violão quebrado eu toco e canto um dobrado que é pra aliviar minha dor moro no olho da rua sob o clarão da mãe lua ainda acreditando no amor! escrito as 22:12 hrs., de 13/06/2021 por Nelson Ricardo Ávila

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