segunda-feira, 12 de julho de 2021

NA HORA DO DESEJO

agora quinze e cinquenta e cinco no velho barraco de zinco no dia doze de sete de dois mil e vinte e um sem compromisso nenhum afio meu canivete para entalhar teu nome que sacia minha fome na hora do desejo senta em meu colo e a gente se ama no solo depois do primeiro beijo entre nós dois é loucura paixão e muita ternura na favela da cidade dinheiro tem no banco eu de pijama e tamanco isso é que é felicidade! escrito as 16:03 hrs., de 12/07/2021 por Nelson Ricardo Ávila

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