terça-feira, 5 de maio de 2009

Espírito
Indígena

Vou encontrar as moças
Pelos pagos missioneiros
Sou gaúcho sou brasileiro
Das barrancas do brasil
Bebendo água do uruguai
Já pelhei no paraguai
Em fogo cruzado de fuzil

Sou da sepa de sepé
Sou mestiço pelo duro
Da cor do trigo maduro
Meu habitat são os matagais
Trancei os pagos pampeanos
Sou dos povos araganos
A tempra dos ancestrais

Sou a história do rio grande
Estive em todas as eras
Enfrentei mil guerras
Vivendo da pesca e da caça
Morri tombando ao chão
De arco e flexa na mão
Em defesa de minha raça

Tingi o pampa de sangue
Estou nos livros da história
Se não obtive vitória
Mas ataquei todos os flancos
Sou vítima da tirania
A mais pura covardia
Da prepotência dos homens brancos.

Escrito em 04/05/2009 por
Vainer de ávila

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