domingo, 2 de abril de 2017

AO LEMBRAR DA BOEMIA


E por falar em poesia Lembro eu da boemia No apogeu de minha vida Nos intervalos dos labores Ao cultivar broto em flores Porque a vida era mesmo florida Porem hoje os galhos murcharam E muitos até se quebraram Virando lenha para o fogo Lembro das belas serenatas Para as loiras e as mulatas Que aceitavam nosso jogo O choro romântico nas janelas Eu que aflorava por entre as belas Nos bairros pacatos da cidade Tudo aquilo com o tempo passou E a única coisa que sobrou Foi a maldita saudade! Escrito as 11:49 hrs., de 02/04/2017 por Nelson Ricardo

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