Nesses dias de outono
Perco noites de sono
Só olhando pra você
Por de baixo do edredom
Meu amor comendo bombom
Enquanto eu vejo teve
O filme da madrugada
E na manhã orvalhada
Você me chama de benzinho
Então se senta no meu colo
E é claro que não me amolo
Com o doce mel do beijinho
Que se me dá mordendo a boca
E ainda fala com voz rouca
Que me castiga como açoite
E mesmo fora de hora
Se diz, vamos fazer agora
O que não foi feito de noite?
Escrito as 14:25 hrs., de 18/04/2017 por
Nelson Ricardo
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