terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

MOLEQUE DA PAZ



Se não consigo os canais
Jogo pedra nos vitrais
E acerto o nariz do padre
Desculpa aí meu vizinho
Por favor fale baixinho
Bico calado comadre

Sou menino que gosta de arte
Eu quero pousar em Marte
Com minha nave imaginária
Eu sou o moleque da paz
Quando minha memória me traz
Quando embarquei na rodoviária

Com destino pra nunca mais
Que ascendam-se os castiçais
Antes que a missa comesse
Venda-me um pastel de galinha
E uma grappette de garrafinha
Fome e sede ninguém merece!

Escrito as 18:46 hrs., de 06/02/2018 por
Nelson Ricardo

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