Cacos de vidro na estrada
E ondas bravias no mar
O barco muito que balança
Esperando a Honda mansa
Para melhor navegar
Parece ter rombos no casco
No bolso do paletó, o frasco
Daquela amarga bebida
Não estou falando de amor
Muito menos daquela flor
Que perfumou minha vida
Mas depois como pipas ao vento
Escondeu-se a traz do tempo
E a triste solidão me abraçou
Só restam-me fotografias
Amarelas e sem harmonias
Só a maldita saudade sobrou!
Escrito as 19:21 hrs., de 15/02/2018 por
Nelson Ricardo
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