quarta-feira, 25 de julho de 2018

A LUA DE SAIA RODADA


Com qualquer coisa eu poeto
Sou matuto analfabeto
O que é que eu posso fazer
Se ninguém me ensina
A pelo menos dobrar uma esquina
Que eu já não queira comer

Algo que não tem lá em casa
Porque malandro não se atrasa
Na hora do vamos ver
Quando a lua sai sorrindo
E eu fico bebendo e gospindo
Procurando entender

O maldito do açoite
Se lá na boca da noite
A lua de saia rodada
E de cabelos compridos
Com belos brincos de ouvidos
E sorrindo refestelada!

Escrito as 14:22 hrs., de 25/07/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

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