quarta-feira, 25 de julho de 2018

POEMA DA INSÔNIA


Já que não tenho sono
Sozinho como um cão se dono
São vinte e três e quarenta e cinco
Então eu ligo o computador
Quem sabe pra falar de amor
De baixo do barraco de zinco

Ao lado do catre de solteiro
Parece que meu travesseiro
Está com raiva de mim
E a cama muito dura
Sem sono ninguém atura
Na quarta feira quase no fim

Que vai dar lugar pra quinta
Fale pra mim e não minta
Você aí já pegou no sono?
Ou está na base do vira vira
Diz pra eu que não é mentira
Que não está no abandono!

Escrito as 23:54 hrs., de 25/07/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

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