terça-feira, 24 de julho de 2018

A VALSA ANTIGA


E eis que chego do alto
Levantando nuvens de asfalto
No meu motociclo veloz
A mais de trezentos por hora
Eu te respondo e agora
Energia do amor entre nós

Com a semente da amizade
Ao lembrar sinto saudade
Dos tempos em que eu era pequeno
Já bebi da mais forte amargura
Mas não entrego-me a desventura
E absorvo sempre o veneno

Porque é o amor que vale à pena
É a fonte de mais um poema
Pra marcar o tempo de uma era
E se o inverno ainda castiga
Eu lembro daquela valsa antiga
Que muito dancei na primavera!

Escrito as 10:07 hrs., de 24/07/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

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