quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

INDO EMBORA PRA MATA


No meio da mata tem um rio
Onde meu subconsciente sumiu
Que não sei por onde anda
Foi atrás da índia do mato
Pra se banharem no regato
E nem um recado me manda

Pelas ondas do bem querer
Preciso me satisfazer
Indo atrás da índia matreira
Compartilhar de seu bronzeado
Da solidão estou cansado
Vou beber a saideira

Aqui no bar do seresteiro
E dar o adeus derradeiro
Fazer da mata que Deus criou
A eterna e boa estalagem
Em busca da índia selvagem
O subconsciente me chamou!

Escrito as 15:35 hrs., de 22/01/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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