sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

SAUDADE


A saudade de casa
É a hora que não se atrasa
Saudade que no peito dói
Saudade de um amor de outrora
É o que estou sentindo agora
Como ferrugem que corrói

De namorar na cama
Ou de rolar na grama
Como folhas secas ao vento
Aquela pandorga lá em cima
Perto do topo da colina
Mas que se perdeu com o tempo

Corpo velho enferrujado
O tempo todo deitado
Sem vontade de andar
No velho barraco de zinco
A espera do chá das cinco
E um novo amor pra namorar!

Escrito as 15:09 hrs., de 17/01/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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