Com o meu bastão quebrado
Já não sirvo mais pra nada
A não ser fazer poemas
Quebro os ovos e bebo as gemas
Ando sujo do pó da estrada
Um caderno todo amassado
Meu cabelo desgrenhado
No planeta dos desvalidos
Hoje eu choro de saudades
Sou o escravo das maldades
No mundo dos desconhecidos
Mas ainda dou bom caldo
Se conferir o meu saldo
Conta em banco, tenho não
Sou o namorado da lua
Morando no olho da rua
O meu nome é Zé Paixão!
Escrito as 15:42 hrs., de 13/01/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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