Sigo eu pela estrada
com a vida já empoeirada
cabeça branca e enrugado
me segurando na bengala
o meu passo lento fala
estou velho e alquebrado
não tenho conta bancária
e minha vida diária
é de dormir ao relento
aguardando o meu chamado
um cobertor velho rasgado
mas ainda tenho talento
pra tocar viola e escrever
tentando sobreviver
temperado na bebida
e meu sonho de consumo
é de nunca perder o rumo
do amor que é minha vida!
escrito as 10:21 hrs., de 03/12/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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