E lá vou eu mundo a fora
desde o romper da aurora
apontando as barras do dia
mochila nas costas e o violão
assobiando uma canção
ai meu Deus quanta agonia
sou o verdadeiro gira mundo
carrego o orgulho profundo
de ser um poeta e violeiro da rua
morando entre parques e praças
roupa velha roída das traças
de baixo do farol chamado lua
e o que é que eu faço agora
se a mulher me mandou embora
por eu não gostar do trabalho
vivo tocando e escrevendo poemas
mas sou chegado às morenas
e numa roda de baralho!
escrito as 13:52 hrs., de 02/02/2021 por
Nelson Ricardo Ávila
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