terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

GIRA MUNDO

E lá vou eu mundo a fora desde o romper da aurora apontando as barras do dia mochila nas costas e o violão assobiando uma canção ai meu Deus quanta agonia sou o verdadeiro gira mundo carrego o orgulho profundo de ser um poeta e violeiro da rua morando entre parques e praças roupa velha roída das traças de baixo do farol chamado lua e o que é que eu faço agora se a mulher me mandou embora por eu não gostar do trabalho vivo tocando e escrevendo poemas mas sou chegado às morenas e numa roda de baralho! escrito as 13:52 hrs., de 02/02/2021 por Nelson Ricardo Ávila

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