Hora de tinta na pena
hora de levar o poema
aos píncaros culturais
dessa universal plateia
exercitando a idéia
acendam os castiçais
com as velas douradas
e as flores amaduradas
para a próxima primavera
um pobre poeta sem dono
juntando as folhas de outono
seja verdade ou quimera
ao amadurecer das amoras
flor colhida as quatro horas
no velho barraco de zinco
quero beber do chá da saudade
que desde minha mocidade
é sempre servido as cinco!
escrito as 16:06 hrs., de 28/03/2021 por
Nelson Ricardo Ávila
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