A hora da poesia chegou
o sol a pino esquentou
nuvens negras cobrem o céu
esta hora o sôrro manso
senta-se na cadeira de balanço
não sem antes retirar o chapéu
a amada serve um chá camomila
e com seus lábios sibila
alguma coisa falando em flor
ao sentar-se no colo
nos jogamos ao solo
pra fazer amor
de um jeito bem sem vergonha
na cama ela morde a fronha
gemendo e sorrindo
ao final recompondo a roupa
falando de vós rouca
eu falo, amada, estou indo!
escrito as 14:18 hrs., de 01/03/2021 por
Nelson Ricardo Ávila
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