sexta-feira, 6 de agosto de 2021

TEATINO SEM DESTINO

Sigo aqui no meu andar violão nas costas ao luar por esse mundo sem fim passando sede e passando fome já nem lembro meu próprio nome apenas do último gole de gim também meu último porre nas veias do meu corpo corre a mania de poetar e cantar ouvindo o canto dos pardais a mulher não me aguentou mais sou um teatino a perambular ainda na flor da idade a procura da felicidade nem sei se ela realmente existe deixei o carnaval do Rio de Janeiro queria parar de ser violeiro mas o abito ainda persiste! escrito as 17:04 hrs., de 06/08/2021 por Vainer de Ávila

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