Estrela d'álva minha guia
ao clarear do dia
meu perambular na estrada
já calejado dos tempos
contra as chuvas e ventos
sem destino e sem morada
pra onde eu vou eu não sei
nesse mundo tanto errei
e agora não adianta chorar
abandonado pela mulher
dormindo num beco qualquer
até o dia clarear
minha alma e minha vida
pra mim não tem saída
moro no olho da rua
com meu velho violão quebrado
mesmo que desafinado
eu quero cantar pra lua!
escrito as 15:03 hrs., de 112/10/2021 por
Nelson Ricardo Ávila
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