Sou boêmio vagabundo
Morador do olho da rua
O fim de semana que chega
Vou dar de mão na minha nega
Pra bailar ao sabor da lua
Sou vinho verde português
Recebo por todo o mês
O meu salário de fome
Queimo tudo na cachaça
De repente o tempo passa
E eu esqueço até do meu nome
Sou um poeta seresteiro
Dos carnavais de fevereiro
Trabalhar não é o meu forte
Mas eu nunca me atrapalho
Na carpeta de baralho
Eu sempre conto com a sorte!
Escrito as 18:33 hrs., de 04/05/2018 por
Nelson Ricardo Ávila
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