E meus cabelos branqueando
E eu pergunto; o que que é isso
Queria ficar eterno
Já risquei o meu caderno
Não quero nada de compromisso
Não vim aqui a trabalho
Apenas quebrar o galho
Ou então fazer turismo
Sou imune a exploração
Tanto no inverno como no verão
Não conheço pessimismo
E poupe-me de seu açoite
Sou um seresteiro da noite
Do violão e do pandeiro
O meu negócio é namorar
Alegremente esperar
O carnaval de fevereiro!
Escrito as 17:33 hrs., de 11/05/2018 por
Nelson Ricardo Ávila
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