sábado, 15 de dezembro de 2018

NA JANELA DA MULATA


Tomando uma coca cola
No dedilhar da minha viola
Assim vou levando a vida
No desvio sem trabalhar
Porque não quero me cansar
E ficar com as costas dolorida

O desvio é minha defesa
Nem sei o que é tristeza
Gosto de fazer serenata
Em baixo de uma janela
Apreciando o corpo dela
Belo exemplar de mulata

Por quem eu perco o sono
Quero sair do abandono
O problema é ela me querer
Aceitando um vagabundo
Estou perdido no mundo
Sem saber o que é sofrer!

Escrito as 16:16 hrs., de 15/12/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

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