Família nenhuma tenho
Sou o verdadeiro João Ninguém
Sou um velho poeta desvairado
E ando sempre pelado
Nunca me sobra um vintém
Que que eu faço desta vida
Muitas vezes dolorida
E outras vezes vale à pena
Pelo menos não bebo e não fumo
Mas vivo perdido e sem rumo
Eu sou o verdadeiro poema
Caneta no bolso direito
Do lado esquerdo do peito
Onde bate o coração
Se escrever é utopia
No papel de pão a poesia
Falando de amor e paixão
Escrito as 16:58 hrs., de 16/01/2019 por
Nelson Ricardo Ávila
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