segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

O POETA DA PRAÇA


Vou escrever mais uma
Em suma
Inspiração à mil
Dinheiro nem pensar
Uma seresta no ar
Bebo no meu cantil

O liquido da esperança
O meu tempo de criança
Já passou faz tempo
Vou seguindo beira estrada
Com a carcaça quebrada
Cambaleando de contra o vento

Sem ter nada a perder
Cada dia a derreter
Na essência do calor
Quarenta graus sem fumaça
Eu sou o poeta da praça
Sempre declamando o amor!

Escrito as 19:16 hrs., de 28/01/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

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