domingo, 31 de dezembro de 2017

DAQUI A POUCO EXPLODE


Daqui a pouco explode
E o mundo inteiro sacode
Está chegando à virada
O ano novo vem aí
E eu estou aqui
Pronto pra dar a largada

Vou pra rua vou pra praia
Eu quero cair na gandaia
Deixando a vida me levar
Irei sozinho só com Deus
Quero alguém nos braços meus
Hoje eu quero namorar

Porque me encontro no mercado
Devidamente preparado
Para uma noite daquelas
Estou com uma vontade louca
De beijar tanto na boca
Essas mulheres tão belas!

Escrito as 20:47 hrs., de 31/12/2017 por

DE ACAVALO NUM COMETA



Ano novo vem chegando
Dois mil e dezoito se aproximando
E nós prontos pra receber
Com festança jubilosa
Uma virada muito gostosa
Hoje o chão vai tremer

Aos quatro cantos do planeta
De acavalo num cometa
Um ano novinho em folha
Menina não se vá dormir
Pois pra festa tu tens que vir
E por favor não se encolha

Ao espocar do foguetório
Hoje não é noite de velório
É a festança do povo
Até a lua vai nascer
Para também receber
Sejas bem vindo ano novo!

Escrito as 15:17 hrs., de 31/12/2017 por
Nelson Ricardo

sábado, 30 de dezembro de 2017

COMILANÇA DE ANO NOVO


Vamos á escrita de novo
Depois do suco e pão com ovo
Mas que mentira deslavada
Eu não comi nada disso
Ou poderia ser queijo e churiço
Ou ainda um doce de goiabada

Mas foi só mamão com cereais
Estou polindo os metais
Dos talheres e baixelas
Para o almoço de ano novo
É a comilança do povo
Vamos assar uma costela

Ai ai que estou com fome
No momento que a comida some
E eu fico lambendo os dedos
Fim de ano e fim de mês
Eu amo todos vocês
Isso não é nenhum segredo!

Escrito as 10:33 hrs., de 30/12/2017 por
Nelson Ricardo

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

UMA GATA NO CIO


É a hora da semeadura
Queijo com rapadura
Arroba e meia de afirmação
A gata que está ao meu lado
É de um escuro prateado
Que chega com o verão

Bem na época do cio
Chega me dá um arrepio
Quando vejo seu rebolado
Ela acaba de tirar a saia
Toda bronzeada da praia
Num biquíni bem decotado

Ai meu Deus quem é que agüenta
O coração quase que arrebenta
Então se atira no meu colo
E a gente rola pelo chão
Nós dois cheios de tesão
E o amor acontece no solo!

Escrito as 15:58 hrs., de 29/12/2017 por
Nelson Ricardo

AS SEMENTES DO MUNDO


De volta à poesia
Pensando na água fria
Que desse do morro
No mato que vivo
Porque sou primitivo
Eu pulo eu corro

Sou da raça tupi
Mas também sou guarani
No mundo da história
Morri na guerra
Defendendo a Terra
Guardei na memória

A história do mundo
O meu sonho é profundo
Em todos os continentes
Precisamos plantar
Para um dia germinar
Novos frutos das sementes!

Escrito as 08:38 hrs., de 29/12/2017 por
Nelson Ricardo

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

UM CÁLICE DE ROMANTISMO


É hora do recomeço
E por favor sem tropeço
Fazer o serviço direito
Correr os dedos no teclado
Fazer um poema rimado
Que saia lindo e perfeito

Então vamos que o tempo é curto
Pois à luta não me furto
Com talento e inspiração
Boa dose de otimismo
E um cálice de romantismo
Servido do coração

O amor em primeiro lugar
Um barco pra navegar
Em busca da bem amada
Que deve estar me esperando
Vamos entrar namorando
Na noite bela e enluarada!

Escrito as 20:04 hrs., de 28/12/2017 por
Nelson Ricardo

A DONDOCA DA ESQUINA


A coisa não é fácil não
Palpita o coração
Quando o dinheiro se vai
É tanta taxa daqui
E outras tantas dali
No bolso da gente nada cai

Mas não há de ser nada
Que nessa tarde ensolarada
A gente toma sorvete
E abre o cano de escape
Mensagem no whatsapp
Ou então manda um bilhete

Pra dondoca da esquina
Que já deixou de ser menina
E é galinha carne dura
Mas dá uma canja gostosa
Sabe ser boa e cheirosa
E faz amor com ternura!

Escrito as 16:04 hrs., de 28/12/2017 por
Nelson Ricardo

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

NÃO SE VÁ


Agora é certo
Me mantenho esperto
Sobre tudo o que acontece
Se me deres o fora
Dependendo da hora
O corpo estremece

Não faça isso não
Apunhalando meu coração
Depois de tanto que maltratou
Dê meia volta
Até mesmo a porta
Para você se fechou

Que coisa boa me trazes
Vamos fazer as pazes
Reatando o nosso amor
Para o bem de nós dois
O resto se deixa pra depois
O coração não tem mais dor!

Escrito as 19:40 hrs., de 27/12/2017 por
Nelson Ricardo

AOS DELÍRIOS DA PAIXÃO


Acordei de um sonho de então
Desde um toque de violão
De um acorde de guitarra
Fazendo eco em meu ouvido
Aquele sono comprido
Interrompeu-se na marra

Lavei o rosto na torneira
No balanço da roseira
Tantas pétalas pelo ar
Do vento que veio de outrora
Ela chegou depois da hora
Queria me namorar

No sofá da sala
Deixou-me quase sem fala
Que tive que entregar
O meu pobre coração
Aos delírios da paixão
E sofregamente gozar!

Escrito as 16:50 hrs., de 27/12/2017 por
Nelson Ricardo

MORENA LINDA DO QUIOSQUE


Estou simplesmente chegando
E logo me conectando
Ao mundo todo virtual
Com saudades dos meus poemas
Homenageando as morenas
E as loiras do mundo atual

Não quero nada com nada
Venho sujo do pó da estrada
Da longa viagem que faço
Faminto do alimento da alma
Vou me sentando assim com calma
Implorando por um abraço

De alguém que me ame
E que em sonho me chame
Estou sonhando acordado
Por favor leia e se enrosque
Morena linda do quiosque
Quero ser teu namorado!

Escrito as 10:55 hrs., de 27/12/2017 por
Nelson Ricardo

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

NAS ÁGUAS DO TEU OLHAR


Nas águas do teu olhar
Eu quero mergulhar
Pra conhecer tuas profundezas
Desaparecer nos teus encantos
Teus adjetivos são tantos
Deusa de todas as belezas

Teu olhar tão fascinante
Olhos azuis da cor diamante
Casebre do meu descanso
Pele morena bronzeada
Doce e eterna namorada
Na cadeira de balanço

Ou no colchão macio da cama
És tu minha primeira dama
Das noites frias enluaradas
Me tomas nos sonhos da paixão
Moradora do meu coração
Fonte dos prazeres das madrugadas!

Escrito as 17:02 hrs., de 26/12/2017 por
Nelson Ricardo

DOIS MIL E DEZOITO


Querida e doce poesia
Como um pires de ambrosia
Pra comer e repetir
Também um chá com biscoito
Saudando dois mil e dezoito
Que logo logo vai surgir

Segundo diz o calendário
Que saiu de dentro do armário
É um toucador de trompete
Mas também toca corneta
Que vai mandar no planeta
Substituindo dois mil e dezessete

Que nos traga bons fluídos
Sobre todos os sentidos
Paz e amor a humanidade
Com sentimentos novos
E a união entre os povos
Sobre tudo felicidade!

Escrito as 14:52 hrs., de 26/12/2017 por
Nelson Ricardo

NA PRAIA DE MAR ABERTO


Na praia de mar aberto
Eu andei lá por perto
Fui chegando no pedaço
Nas areias do meu mar
Eu tirei pra caminhar
Até ficar no cansaço

Assim de língua de fora
Então me vim embora
Depois do serviço feito
Com sede de poesias
Longe das maresias
Agora digitar eu aceito

Bem contente com a vida
Meio dia tem comida
Para alimentar a solidão
Mesmo com a ausência de um carinho
Não me sinto sozinho
Assim diz o coração!

Escrito as 09:49 hrs., de 26/12/2017 por
Nelson Ricardo

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

CAÇADOR DE ESMERALDAS


Os espinhos são tantos
Como são os desencantos
Meus pés não agüentam mais
Pelos campos e pelos matos
Atravessando regatos
Sou o rei dos matagais

Vivo contornando as encostas
Com espingarda nas costas
Sou caçador de ilusões
E que o vento me leve
Encontrei branca de neve
Acompanhada dos sete anões

Fomos fazer um pic nic
Estupefato que fique
Quando ler essa mensagem
Encontrei a bem amada
Minha eterna namorada
Ela e eu a mesma imagem!

Escrito as 15:21 hrs., de 25/~12/2017 por
Nelson Ricardo

AMOR FEITO MULHER



Vivo num mundo antiético
Mas pertenço a o circulo poético
Da classe dos seresteiros
Ancorando em qualquer porto
A procura do bom conforto
Onde se hospedam poeteiros

Os caçadores de namoradas
Bordeis á beira de estradas
Onde a farra nunca estanca
Estou a procura de uma bela
De preferência que seja aquela
Bonita e boa de anca

Pra tratar com todo o respeito
Que goste de um bom sujeito
Conforme o desejo requer
Que a tratarei como majestade
Que dê o fruto da felicidade
Para o amor feito mulher!

Escrito as 10:52 hrs., de 25/12/2017 por
Nelson Ricardo

sábado, 23 de dezembro de 2017

QUANDO O AMOR ACONTECE


E por falar em poesia
Por onde anda a boemia
Velhos tempos do passado
Um quintal e uma janela
Eu ficava esperando por ela
Escondido e agachado

Bem aos fundos do jardim
Ela acenando pra mim
Dizendo venha rapidinho
Antes que papai descubra
Vamos ficar na penumbra
E me tascava um beijinho

Ia tirando minha roupa
E eu ali de voz rouca
Tomado por um suador
Ficávamos os dois pelados
Transando e apaixonados
Na confluência do amor!

Escrito as 20:07 hrs., de 23/12/2017 por
Nelson Ricardo

PAPAI NOEL TÁ CHEGANDO


Cai a chuva com vontade
Para irrigar a sanidade
Do coração de muita gente
E alguma mente mesquinha
Salve o rei, salve a rainha
Salve a vida do inocente

Que não sabe por que nasceu
O social dele se esqueceu
Não tem culpa de ter nascido
São tudo coisas do destino
Solte a música, toque o sino
Que o velho vem prevenido

Arcado e de saco cheio
Tem presente, to no meio
Que seja um pote de mel
Uma casa pra morar
Vamos então festejar
A chegada do Papai Noel

Escrito as 16;00 hrs., em ponto de 23/12/2017 por
Nelson Ricardo

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

TRINTA GRAUS



A prima já foi embora
O que temos agora
Um calor de trinta graus
Até danço uma salsa
Mas eu prefiro a valsa
Do senhor Strauss

Aonde que ele mora
Queria vê-lo agora
E dançar ao som dos seus dedos
Durante o chá das cinco
No meu barraco de zinco
Já perdi todos os meus medos

Virei um homem de aço
Quero dar um abraço
Nesse tal de velho Noel
Que vem do Polo Norte
Quero que traga sorte
Já estou ouvindo o tropel!

Escrito as 17:07 hrs., de 22/12/2017 por
Nelson Ricardo

REMANDO CONTRA O VENTO



Um mais um são dois
A música fica pra depois
Porque agora quero criar
Cabeça pensante pra poemas
Tardes quentes e noites serenas
Melhor ainda se tiver luar

Chuvarada suspensa
Luta muito intensa
A vida não é fácil não
Cai aqui levanta ali
Mal dita hora em que eu nasci
Mas se existo, então

Foi pra remar contra o vento
Dormindo ao relento
A mulher me mandou embora
Diz que sou um baita folgado
Não passo de um pé rapado
Aí eu pergunto, e agora?

Escrito as 15:04 hrs., de 22/12/2017 por
Nelson Ricardo

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

MORENA DA COR DA PITANGA


To feliz porque to feliz
Ensopado de perdiz
Servido em baixelas
Cinturão e fivela de ouro
Deus me livre do Sergio Moro
Eu me sinto bem com elas

Loiras da cor da pitanga
Morenas saindo de canga
Das águas azuis do mar
Eu monto um cavalo marinho
Quero alguém pra não estar sozinho
Namoro sério pra casar

Porque se não vou embora
Garçom, um suco de amora
E queijo assado no palito
Quero beijos quentes da morena
O cavalo marinho sai de sena
Está pronto mais um poema!

Escrito as 11:06 hrs., de 21/12/2017 por
Nelson Ricardo

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

ESSA MORENA


Abriu—se a tela branca
Por que a vontade não estanca
De escrever um poema
Depois que vi a menina
Ao meu lado na piscina
O piscar de olhos da morena

Foi tão bom meu Deus do Céu
A ética foi ao beleléu
Senti frouchuras no corpo
Porem disso não passou
Coração quase enfartou
Essa morena é meu conforto

Mas amanhã eu volto
Então meu charme solto
Pra conquistar a morena
Não há de ser nada
Porque a mulher encantada
É um verdadeiro poema!

Escrito as 17:45 hrs., de 20/12/2017 por
Nelson Ricardo

NUMA ILHA DO MAR


Dezembro molhado, cruzes
Apago todas as luzes
Pra conta não estourar
Precisava tanto sair
Lá na farmácia ir
Alguns remédios comprar

Vou é pegar o avião
E decolar do chão
Com destino a felicidade
Pousar numa ilha do mar
Levando alguém pra namorar
No reino da liberdade

Que o que mais é história
Curtindo o ônus da gloria
E do prazer que sorri pra mim
O passado se foi com o vento
Vou aproveitar enquanto é tempo
Antes que chegue o meu fim!

Escrito as 09:21 hrs., de 20/12/2017 por
Nelson Ricardo

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

EMBRIAGADO DE PAIXÃO


Faço poesia do nada
Na tarde ensolarada
Até mesmo se estiver chovendo
O que importa é estar feliz
Tantos poemas que já fiz
E continuo fazendo

As vezes falta inspiração
Dependendo da ocasião
Tudo pode acontecer
A matéria prima é a flor,
Apaixonite e muito amor
Aqui mais um que vai nascer

Setenta por cento pronto
Pequenas histórias que conto
E as vezes eu me apaixono
Porque nasci apaixonado
Vivo sempre embriagado
E no mais triste do abandono!

Escrito as 16:19 hrs., de 19/12/2017 por
Nelson Ricardo

ARRANHANDO NOS TECLADOS


Vi lá no alto um droni
Resolvi comer panetoni
Porque cheguei morto de fome
Mas então ressuscitei
Ao computador me sentei
Com a garra que tenho de homem

E arranhando nos teclados
Foi saindo versos rimados
E o cansaço então passou
Se aproximando o meio dia
Começou aquela agonia
Porque a fome então voltou

Sentindo cheiro de panelas
Com salada nas tigelas
A poesia se moldou
E assim vou tocando a vida
As vezes um tanto sofrida
Quando vi o tempo passou!

Escrito as 10:52 hrs., de 19/12/2017 por
Nelson Ricardo

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

VOAR VOAR


O meu negócio é voar voar
Lá do alto me jogar
Nas asas de um para quedas
Desde que eu dessa rolando
E não fique chorando
Por cair nas pedras

São tantas as poesias feitas
E todas elas são eleitas
Lindas histórias de amor
Toda a poesia tem cheiro
Que transcende no jardim inteiro
São perfumes de flor

Que acabam incendiando o mundo
Com o fogo muito profundo
Que isso gera na sociedade
A poesia funde paixões
E entre laça corações
Com o perfume que gera a felicidade!

Escrito as 19:30 hrs., de 18/12/2017 por

Nelson Ricardo


MEIO FORA DA CASINHA


Perdidamente apaixonado
Um tanto desequilibrado
Meio fora da casinha
A fêmea não me dá bola
O tempo todo me enrola
Dizendo estar cansadinha

Fica espiando na janela
Até parece uma cadela
Quando chega a hora agá
Manda beijos e se esconde
Se eu a chamo não responde
Fica do lado de lá

Bem nos fundos do jardim
Fica gozando de mim
Diz que quer mas não quer
Nessas noites de calor
Não durmo sem o amor
E o cheiro dessa mulher!

Escrito as 17:36 hrs., de 18/12/2017 por
Nelson Ricardo

LÁBIOS CALIENTES DE AMOR


Então vamos ao que interessa
Porque poesia é bom a bessa
Nada mais eu sei fazer
E nessa tarde nublada
No meio da mulherada
Tudo pode acontecer

No mundo poético mundial
Eu sou a fera o animal
Adoro cheiro de perfumes
No corpo de uma mulher
No momento em que requer
Vou fundo e sem ciúmes

Dos lábios tenros e macios
Das gatas quando nos cios
Sem gastar nenhum vintém
Eu prefiro as mais belas
Quando estou junto delas
É aí que me sinto bem!

Escrito as 14:41 hrs., de 18/12/2017 por

TREM DA VIDA


E vamos de novo poetar
Esperando o tempo passar
Que se chama trem da vida
De malas prontas na estação
Na primeira classe do vagão
Vou cair em boa dormida

Tem restaurante no trem
Na viajem pode ter alguém
Querendo trocar conversa
Pra solidão não bater
Que é pra gente não sofrer
A vida é um tanto perversa

Mesmo assim vale a pena
Ao meu lado está uma morena
Beleza pura em pessoa
Acho que vou me dar bem
Nessa longa viajem de trem
Se estou neste mundo não é a toa!

Escrito as 11:29 hrs., de 18/12/2017 por
Nelson Ricardo

DO ALTO DO PICO DO EVEREST


Do alto Pico do Everest
Pode sair algo que preste
Bobagens soltas ao ar
São poemas aromáticos
Que pousarão automáticos
Em terra firme ou mar

Se no mar para os tubarões
Entrar em alucinações
Ao ler os escritos meus
E as baleias assanhadas
Aflorarão refesteladas
Em agradecimento a Deus

Vivam sempre minhas bobagens
Que farei nas estalagens
Expondo minha eterna loucura
Sou bobo mas determinado
E quando estou apaixonado
Viro um oceano de ternura!

Escrito as 09:45 hrs., de 18/12/2017 por
Nelson Ricardo

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

ABRINDO AS CORTINAS


Vamos abrir as cortinas
Do teatro das cantinas
E dos bordeis dos pensamentos
Muito alegre cantemos
E os nossos versos oferecemos
Para os bons entendimentos

Dos corações que almejamos
Vem aí a troca de anos
E o carnaval logo em seguida
Vou meter-me em fantasias
Pra desfilar em alegorias
Nas passarelas de minha vida

Porque as mulatas do samba
Me deixaram de pernas bambas
Até o dia clarear
Quero roubar um coração
E resolver minha situação
Para a vida inteira sambar!

Escrito as 19:57 hrs., de 15/12/2017 por
Nelson Ricardo

MÁGOAS DE UM SOLITÁRIO


Eu preciso encontrar o meu caminho
Este mundo de tanto espinho
Já encheu meus olhos d’águas
Por todas as tristezas que tenho
E por isso eu venho
Desafogar as minhas mágoas

Da perda da minha amada
Que numa certa madrugada
Pegou sua mala e viajou
Sei lá pra onde ela foi
Saiu sem ao menos me dar um oi
Meu coração quase enfartou

Caí na estrada do mal
Quem sabe agora no natal
Ela se enfeite de flor
E volte pra mim numa boa
Com sua presença em pessoa
Em nome do nosso amor!

Escrito as 10:54 hrs., de 15/12/2017por
Nelson Ricardo

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

PAPAI NOEL DE SACO CHEIO


E vamos digitar novamente
Talvez a inspiração no repente
Floresça e me de amor e emoção
E haja sorvete numa tarde calorenta
Os sabores são; alho e pimenta
E salve, salve a chegada do verão

Trazendo papai Noel de saco cheio
E mais outro saco pelo meio
O velho Nicolau já está um caco
Séculos e séculos labutando
Perdendo as forças e definhando
Quase já não anda de tão fraco

Venha Noel visitar os pobres
Para de adular os nobres
Venha de pressa, te mexe
Tu é puxa saco do Gedel Lima
Eu acho que tu levas propina
Da coca cola e da Odebreche!

Escrito as 15:40 hrs., de 14/12/2017 por
Nelson Ricardo

VIRA LATA APAIXONADO



Vamos lascar na poesia
A felicidade se inicia
No ponta pé do jogo
O corre corre é um atraso
A minha vida não vem ao caso
Eu não me atiro no fogo

Não sou louco nem nada
Sou o poeta da madrugada
Passeador de calçadão
Bermuda e chinelo de dedo
Não escondo nenhum segredo
Que gosto de por na mão

Um galho de flor pra donzela
Depois deitar ao lado dela
Como manda um cara de pau
Pedindo, não me mal trata
Sou seu cão vira lata
Beijinho, beijinho, uau au!

Escrito as 09:35 hrs., de 14/12/2017 por
Nelson Ricardo

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

OCEANO DE POESIAS


Nos não queremos utopias
O mundo precisa de poesias
Mas também caldo de cana
E mel chupado no favo
Do primeiro dia ao oitavo
No calendário da semana

Precisamos de harmonias
Bolo recheado de poesias
Com cobertura de canções
E alguns enfeites de ameixas
Não queremos ouvir queixas
Mas aceitamos ilusões

A loira e a morena
Adoram ouvir um poema
E o cantar das cotovias
Eu dou meu grito rotundo
Vamos inundar o mundo
Criando um oceano de poesias!

Escrito as 16:22 hrs., de 13/12/2017 por
Nelson Ricardo

MORENA DA COR DO ARCO IRIS


Não posso parar de sonhar
Mas agora tenho que andar
Esquecer o dia de ontem
Comer o doce do pires
E passar por baixo do arco Iris
E também por muitos horizontes

Podem me chamar de louco
Mas eu não estou nem um pouco
Com que os outros estão pensando
Estou comendo brócolis e mamão
Por favor segure a minha mão
Você é quem estou amando

Morena do corpo dourado
Esteja sempre ao meu lado
Que na volta de dou uma flor
Quando passar a minha loucura
Te jogo num mar de ternura
E num oceano de amor!

Escrito as 14:45 hrs., de 13/12/2017 por

Nelson Ricardo

NO CORAÇÃO DA MULATA


Eu não quero nem saber
Se o tacho vai ferver
Mas hoje eu vou à festa
Talvez eu rode a baiana
Nesse meio de semana
Outra coisa não me resta

A não ser lascar fogo
Se a vida é um jogo
Então eu quero jogar
Com as cartas sobre a mesa
Porque tenho certeza
Que hoje eu vou ganhar

O coração da mulata
E ir-me embora pra mata
Viver longe da cidade
Porque a vida é sofrida
E lá eu vou viver a vida
Nos braços da felicidade!

Escrito as 09:36 hrs., de 13/12/2017 por
Nelson Ricardo

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

NOVELA DA VIDA REAL


Hoje vai ter o quinto
Com um cálice de vinho tinto
E canapés de caviar
São poemas a reveria
Caracteres que dão poesia
Então vamos digitar

Que conosco é desse jeito
E que vai ficar perfeito
Com o coração em chamas
Pela moça da novela
Que a cada dia mais bela
E que já disse que me amas

Também quero ser ator
Pra viver um grande amor
Na novela da vida real
Desde o começo do romance
Que esse amor alcance
Uma eterna vida nupcial!

Escrito as 19:24 hrs., de 11/12/2017 por
Nelson Ricardo

CORAÇÃO SAFADO


Fazer mais um poema
Com a alma serena
E o coração mui safado
Não pára nem um pouco
Com atitudes de um louco
Que me deixa descontrolado

Sou eu que mando nele
Mas a verdade é que ele
É muito desobediente
E me manda pra gandaia
A traz de um rabo de saia
Me larga na chapa quente

E o pior é que gosto
Pois hoje eu aposto
Que vou parar nas tabernas
Até amanhã bem cedo
Sair de lá sujo e azedo
E cambaleando das pernas!

Escrito as 17:00 hrs., em ponto de 11/12/2017 por
Nelson Ricardo

EM CAPÃO DA CANOA


A minha novela escrita
É quando em que eu faço visita
A uma determinada pessoa
Ali na Praça do Farol
Eu ascendo o lampião do sol
Em Capão da Canoa

E pesco o navio das arábias
Daquelas deusas tão sábias
Que já nem sei o que falo
Sonhando estar em Lisboa
Mas estou em Capão da Canoa
E numa casca de banana resvalo

Sou segurado por um braço
E vejo na areia um paço
De um pequeno pé a toa
Desmaio e acordo em Madri
Mas estou aqui
Em Capão da Canoa!

Escrito as 16:07 hrs., de 11/12/2017 por
Nelson Ricardo

MORDENDO A FRONHA


Ao invés da hipocrisia
Eu escrevo poesia
Porque sou um poemeiro
Chega me doer à bunda
Quando meu corpo se afunda
Pra ficar dias inteiros

Só digitando poemas
Falando das morenas
E das loiras sem vergonhas
À noite fico todo soado
Com o travesseiro rasgado
De tanto morder as fronhas

Já quebrei duas cadeiras
Por ficar a noite inteira
Na frente do computador
Eu não quero nem saber
Mas um dia vou ter prazer
Com a morena meu amor!

Escrito as 10:39 hrs., de 11/12/2017 por
Nelson Ricardo

domingo, 10 de dezembro de 2017

NOS CARACÓIS DA PRIMAVERA


No que eu caí na gandaia
Domingo à tarde na praia
Mais ou menos cinco e meia
A morena da pele bronzeada
Verdadeira sereia encantada
As vezes chave de cadeia

Mas desta vez ela não era
Com uma flor de primavera
Nos caracóis de seus cabelos
Então passei por perto dela
Certificando que era tão bela
Lá fui eu com meus apelos

Mandou-me catar coquinhos
Mas fui chegando aos pouquinhos
Com meu perfume de flor
Comecei fazer meus planos
Isso foi à muitos anos
Que eu roubei o seu amor!

Escrito as 16:06 hrs., de 10/12/2017 por
Nelson Ricardo

sábado, 9 de dezembro de 2017

A GEOGRAFIA DO TEU CORPO


É hora de voltar à escrita
Falando de mulher bonita
Estou ligando o computador
Por ordens dos grandes sábios
Quero poetar os teus lábios
E te chamar de meu amor

Os pernilongos me picam
E meus olhos acesos ficam
Quando vejo tua fotografia
Eu nem sei se tu existe
Mas o meu pensamento persiste
E quero ler tua geografia

Todo o mapa do teu corpo
Serei um apaixonado morto
Se me deres o cartão vermelho
O teu jeito tem ternura
Não precisa nem de pintura
Aqui em casa nem tem espelho!

Escrito as 20:00 em ponto de 09/12/2017 por
Nelson Ricardo

ENTRANDO DE SOLA



Quis me cair as calças
Uma bermuda sem alças
Já muito velha e surrada
Minha mulher tirou o vestido
Bateu-me o sexto sentido
De que ela estava excitada

E no momento da coisa dura
Soprou o vento da ternura
Larguei o copo de sorvete
Que eu estava tomando
E fui logo me preparando
Era a hora de meter o cacete

E começou o deita e rola
Foi quando entrei de sola
Gemendo sem sentir dor
E ela cheia de sarcasmos
Em nossa mistura de orgasmos
Consumamos o nosso amor!

Escrito as 15:3 hrs., de 09/12/2017 por
Nelson Ricardo

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

TEU PUNHAL TEM VENENO


Se o teu punhal tem veneno
Prefiro dormir no sereno
La no fundão do jardim
Mas por favor minha bela
Solta um cobertor pela janela
Faz só esse favor pra mim

Já que não quer meus carinhos
Vou apreciar os passarinhos
Cantando em volta de mim
Então que aí dentro tu me atacas
Com essas mãos que seguram facas
Premeditas o meu fim

Já que a paz não te merece
Meu amor cada vez mais cresce
Inundando toda minha alma
Sabes de uma coisa, pode me matar
Mas eu vou entrar pra te amar
Se não me queres, me mate com calma!

Escrito as 18:02 hrs., de 08/12/2017 por
Nelson Ricardo

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O BRILHO DOS VITRAIS

O que é que vou por no papel
Falar que ouvi um tropel
De muito longe alguém especial
Que veio das nuvens descendo
Era uma anja me trazendo
Um belo cartão de natal

Uma loira fantástica por demais
E eu gritei, ascendam os castiçais
Que meu prêmio Nobel chegou
Aquela anja toda de vermelho
Entrou e foi direto ao espelho
Depois sorrindo me abraçou

E eu perguntei se podia
Ela disse não ser utopia
Eu sou o brilho dos vitrais
Minha vida então mudou
E meu coração notou
Que viver é bom de mais!

Escrito as 17:00 hrs., de 07/12/2017 por
Nelson Ricardo

O LOBO MAU DAS CAVERNAS



A nave dos pensamentos
Abre-me a porta dos argumentos
Quero a poltrona da sabedoria
Vamos voar alem da história
E guardar no computador da memória
Este é o submarino da utopia

A furar os anéis de saturno
Com a ponta direita do coturno
Do general do século dezoito
Escuta aqui minha bela nega
Sirva-me um café com manteiga
Fatia de queijo e um biscoito

E sente-se cá do meu lado
Saiba que estou apaixonado
Pelas curvas de tuas pernas
E esse corpo para desfrutes
Sempre apreciei teus quitutes
Eu sou o lobo mau das cavernas!

Escrito as 13:24 hrs., de 07/122/2017 por
Nelson Ricardo

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

AS LÁGRIMAS DE UMA FLOR


A flor do jardim que murchou E nunca mais desabrochou, Da flor rolam lágrimas no chão Essa flor que originou o jardim Morreu deixando a solidão pra mim E hoje eu sou a vítima da solidão A flor que hoje mora no céu Deixou-me rolando ao beleléu Para a tristeza do gato que mia Todo dia bebe leite no pratinho Vive tão triste o pobrezinho Vitima da solidão e da agonia Depois de beber tudo lambe o prato Este mundo velho ingrato Que já deu o que tinha que dar A flor que falo usava vestido E um cabelo longo e colorido Só tenho saudades para chorar! Escrito as 20:26 hrs., de 05/12/2017 por Nelson Ricardo

O TEATRO DO BOM VIVER


O sono bate de repente Dá uma moleza na gente Os olhos vão se fechando E é um abrir e fechar de boca Nunca vi coisa mais louca Fico então cochilando Em plenas duas da tarde Um sol de verão que arde E haja água pra se beber Não teve jeito fui à cama Viver é sempre um drama Esse é o teatro do bom viver Acordei e estou de volta A inspiração se solta E eu digo graças à Deus E já fui logo digitando E agora estou postando Mais um poema dos meus! Escrito as 16:23 hrs., de 05/12/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

OCEANO DE AMOR


Se a canoa não virar Então eu vou navegar No teu oceano de amor Nas águas quente do teu corpo Vou mergulhar nesse conforto Tua ausência me causa dor Em sonho te acaricio Pra que tu acordes no cio Nessa canoa cabe nós dois Tudo muito apertadinho Sou obrigado te dar carinho Mais o que acontece depois A canoa segue andando E nos ali namorando Por determinação de Deus Aqui o poema que compus Falando de nos dois nus Com tu presa nos braços meus! Escrito as 16:24 hrs., de 04/12/2017 por Nelson Ricardo

A ALMA DO POETA


Sobre o texto de um verso A ser lido em todo o universo E na plataforma de um trem Que leva a alma do poeta Escrito sobre a rima direta Poema que vai e que vem Coração falando de amor De tristeza e de dor De sofrência e compaixão Nos pousos e estalagens Embora se tornando miragens Surta um pobre coração Que não tem onde morar Fica o dia e noite a pulsar Dentro de um coração vazio Sou eu mesmo esse cara Esse coração é joia rara Chorando rasgou o peito e partiu! Escrito as 13:55 hrs., de 04/12/2017 por Nelson Ricardo