Quando a tristeza invade
Entra o canto da saudade
Recordações dos velhos tempos
Folhas secas forrando o chão
Navegando no barco coração
Com aquele pano aos ventos
Hoje está tudo mudado
Meu pé pisou no passado
E suas marcas ficaram nas areias
Cinzas de outrora ainda inundam
Hoje os barcos pequenos afundam
No mundo escuro das sereias
Um dia esse barco atraca
Hoje sou batedor de matraca
Num barraco da periferia
Virei porteiro de cabaré
O fim da vida tu já sabe como é
Só olhar é toda minha alegria!
Escrito as 13:11 hrs., de 02/12/2017 por
Nelson Ricardo
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