segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

MORDENDO A FRONHA


Ao invés da hipocrisia
Eu escrevo poesia
Porque sou um poemeiro
Chega me doer à bunda
Quando meu corpo se afunda
Pra ficar dias inteiros

Só digitando poemas
Falando das morenas
E das loiras sem vergonhas
À noite fico todo soado
Com o travesseiro rasgado
De tanto morder as fronhas

Já quebrei duas cadeiras
Por ficar a noite inteira
Na frente do computador
Eu não quero nem saber
Mas um dia vou ter prazer
Com a morena meu amor!

Escrito as 10:39 hrs., de 11/12/2017 por
Nelson Ricardo

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