Como um pica pau na cancela
Clamando pela pica poa
Que se nega a abrir a porta
E dividir um pedaço de torta
Isso lá nos confins de Samoa
Onde conheci uma morena
Que era a síntese de um poema
Que abriu a porta pra mim
Para mostrar-me seu lar
Depois me levou para passear
Nas alamedas de seu jardim
Quis trazê-la embora
Num certo romper de aurora
Ela me disse numa boa
Que seu corpo não tinha espaços
Mas queria os meus abraços
Um dia eu volto a Samoa!
Escrito as 17:40 hrs., de 11/07/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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