Meu palco é a rua
Eu moro no Beco da saudade
Num barraco de zinco
Que não tem chave nem trinco
Cheio de poeira e humidade
Limpeza que é bom não faço
De roupa visto uns pedaços
De panos velho e surrado
Não sou chegado ao trabalho
Procuro sempre um atalho
Pra ir na casa do pecado
No Barracão da Luz Vermelha
Que muito se assemelha
Com o cabaré da mãe Joana
Onde vive um pedaço de mim
Meu eterno amor sem fim
Á... como a gente se ama!
Escrito as 15:08 hrs., de 23/07/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
Nenhum comentário:
Postar um comentário