Só no som da parada
Sábado de tarde nublada
Pode ter chuva no pedaço
Na sesta o sono não veio
O tempo está um pouco feio
Eu vou deixar este espaço
E embarcar no trem da loucura
Aquele onde a amargura
Não tem voz e nem vez
Com passagem antecipada
Pra desembarcar em outra parada
Com retorno no fim do mês
Agora desta vez de avião
É um que tem um rabo de pavão
Decolando da Cochinchina
Que é a terra da cor morena
Das mulatas feito poema
Lá da ilha onde dorme a cafetina!
Escrito as 16:00 horas em ponto de 20/05/2017 por
Nelson Ricardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário