sábado, 20 de maio de 2017

AS MULATAS DA COCHINCHINA


Só no som da parada Sábado de tarde nublada Pode ter chuva no pedaço Na sesta o sono não veio O tempo está um pouco feio Eu vou deixar este espaço E embarcar no trem da loucura Aquele onde a amargura Não tem voz e nem vez Com passagem antecipada Pra desembarcar em outra parada Com retorno no fim do mês Agora desta vez de avião É um que tem um rabo de pavão Decolando da Cochinchina Que é a terra da cor morena Das mulatas feito poema Lá da ilha onde dorme a cafetina! Escrito as 16:00 horas em ponto de 20/05/2017 por Nelson Ricardo

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