Seus cabelos castanhos
Ainda de tempos antanhos
Que ficou lá muito no passado
Dentro do baú da saudade
Hoje me tenho de liberdade
No livro imaginário registrado
Que seu nome era Florinda
Que de minha lembrança não finda
Eu te chamava de titia
Porque era ainda criança
Carrego toda a lembrança
Pelas lãs que o mundo fia
E a senhora tecia os fios
Depois de lavar a lã nos rios
E eu ficava fascinado
Sinto tanto desgosto
Queria te dar um beijo no rosto
E um forte abraço apertado!
Escrito as 16:17 hrs., de 30/08/2017 por
Nelson Ricardo
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