Vai vida que continua
Ao sabor da luz da lua
Ou então sob o farol da boate
Lembro quando criança
Que a memória ainda alcança
E aí a saudade me bate
Há há, meu Deus do Céu
Tudo ficou no beleléu
E o tempo de hoje é o que importa
A música romântica na vitrola
E a gata de hoje que não me dá bola
E é aí que a coisa entorta
A tristeza novamente bate
E ainda lembro da boate
Sei que nem ela existe mais
Então eu volto da rua
E na janela apreciando a lua
E ouvindo o canto dos pardais!
Escrito as 20:28 hrs., de 07/08/2017 por
Nelson Ricardo
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