quinta-feira, 30 de novembro de 2017

NAS ENTRE LINHAS DA MULATA


Hoje não deu pra poetar Porque tive que me ocupar Com os afazeres da vida Estou te mandando um oi O dia de hoje se foi E a noite será comprida Com a lua de quarto crescente Perdão meu povo eminente Amanhã é sexta feira Dia primeiro de dezembro Ontem o que foi nem me lembro O vento sacudiu a roseira E as flores foram-se ao chão Da semente brotou a paixão E não é que perdi o rumo Nas garras de uma certa gata E nas entre linhas da mulata Meu eterno sonho de consumo! Escrito as 19:46 hrs., de 30/11/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

NA GAVETA DOS SONHOS DE AMOR


Estou atrasado no pedaço Mas, em minutos eu faço O chão da poesia tremer São dezessete e trinta e oito Um chá de funcho com biscoito E geleia de frutas para eu comer Entre o Pacífico e o atlântico Existe um poeta romântico E esse poeta é um sonhador Sou de fevereiro e de aquário Meus poemas guardo no armário Na gaveta dos sonhos de amor E é assim que fui urdido Sou um poetador já curtido Dos tombos que a vida me deu Desse jeito ninguém me quer Outrora uma bela mulher Por outro de mim se esqueceu! Escrito as 17:48 hrs., de 29/11/2017 por Nelson Ricardo

FRUTOS E BEIJOS


É só querer que a coisa anda Eu quero dançar ciranda Em volta do bem querer Desfolhar o mal me quer Para saber se aquela mulher Um dia vai me acolher Nos braços da felicidade Quero ter a liberdade De colher frutos e beijos Da balconista menina Da fruteira lá da esquina Que me inunda de desejos Tudo por conta do destino Tenho a alma de menino E um coração saltitante Saudade dela é um castigo Se ela não quer ficar comigo Que me aceite como amante! Escrito as 09:57 hrs., de 29/11/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 28 de novembro de 2017

VENDO A TARDE PASSAR


Estou voltando poetar Vendo a tarde passar A poesia é meu vício Já estou acostumado Cozer meu verso rimado É assim desde o início Cada dia desta vida Aponta uma saída Rumo à felicidade Com o vício de cheirar a flor Eu embriago-me de amor Sem perder a liberdade É porque a paixão me consome Trago o apetite da fome De saciar-me da beleza E das delícias da mãe vida Minha iguaria preferida É sempre a mulher com certeza! Escrito as 16:44 hrs., de 28/11/2017 por Nelson Ricardo

FLOR DO CAMPO


Preciso muito me acalmar Estou a ponto de brigar Mas não é isso que eu quero não Comprei um buquê de rosas Das vermelhas e charmosas Pra quem eu amo de paixão É você minha flor do campo Pego a garrafa e destampo Vamos beber na mesma taça A seiva fresca do amor Porque você merece uma flor Por favor me beija e me abraça E deixa o resto comigo Me tira desse castigo De dizer que não me quer Se não eu peço socorro Sem você eu sei que morro Minha vida é você mulher! Escrito as 112:47 hrs., de 28/11/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A BAGUNÇA TA FORMADA


Levando tudo a soco Neste mundo louco Onde não se entende nada É um mundo de bandidagem Por quase todas as paragens A bagunça ta formada É ladrão pra todo o lado Senador e deputado E presidente da nação Todo mundo rouba um pouco Nesse pais tão louco Eu quero revolução Porque o povo está enfermo Quero ordem no governo Boa educação e saúde Que as crianças desse país Possam crescer e ser feliz Na formação da juventude! Escrito as 20:23 hrs. 27/11/2017 por Nelson Ricardo

UM CEDRO DE CEM ANOS


Depois de um pouco refrescado E um copo de suco gelado Vou pras águas frescas da vida Na lembrança de um pobre homem Pois as coisas vêm e somem Com as horas passando em seguida Setenta anos passados Documentos já bem amassados Pois eu sou do tempo antigo Como um cedro de cem anos Sendo engolido pelos desenganos Sei que o fim será um castigo Mas o que há de se fazer Todos estamos a correr E a estrada um dia tem fim Só deixaremos a saudade Com destino a eternidade Com todos é bem assim! Escrito as 15:39 hrs., de 27/11/2017 por Nelson Ricardo

O ROMANCE DA SAUDADE


As horas passam de pressa Estou mandando uma remessa De cumprimentos de amor Para o romance da saudade Porque aqui nesta cidade Está fazendo muito calor É o verão batendo a porta Me sirva um chá com torta Coberta de chocolate branco Estou em baixo da janela Chorando a saudade dela Vestindo pijama e tamanco O dia de ontem escureceu E ainda não amanheceu E ela foi pra Salvador Já pensando no carnaval Nem bem chegou o natal E eu fiquei sem meu amor! Escrito as 09:07 hrs., de 27/11/2017 por Nelson Ricardo

domingo, 26 de novembro de 2017

A MULATA DA JANELA


Eu falei que voltava Da janela você me olhava Tomei a decisão na hora Atravessei o jardim Foi por você que eu vim Trouxe o cansaço lá de fora Pulei a janela Encontrei-te tão bela Eu tenho culpa disso? Sou um cão vira lata Não posso ver uma mulata Que já penso em compromisso Porque comigo é só casando Não fico enrolando Amo-te pra mais da conta A angustia acabou-se O destino me trouxe E é pra você que ele aponta! Escrito as 17:12 hrs., de 26/11/2017 por Nelson Ricardo

ADEUS PRIMAVERA


Essa chuva que não quer parar Minha nave não pode decolar Com destino ao paraíso Liga aí e som na caixa Vou de carro com luz baixa Para o outro lado do para briso É lá onde não tem pecado Outro dia mandei recado Reservando vaga no hotel E boa mesa nos bares Voando loucamente pelos ares Na minha nave corcel Ai meu Deus que coisa louca Quero carinho e beijo na boca Da rainha que me espera Para chegar lá no verão Pra curtir nova paixão E dizer, adeus primavera! Escrito as 08:10 hrs., de 26/11/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 25 de novembro de 2017

SUA EXCELÊNCIA A INSÔNIA


Se não tenho nada pra fazer Pego um lápis pra escrever E um papel de pergaminho A insônia é um açoite Quando no meio da noite No meu mundo sozinho Apenas duas e meia O tempo de cara feia Manda chuva sem perdão Com a benção divina em cada pingo Já estamos no domingo Não veio o sono ainda não A vida segue por enquanto E minha vida eu amo tanto Estou sem inspiração Sigo as linhas com calma Com coisas que vêm da alma E sentimentos do coração! Escrito as 02:52 hrs., de 26/11/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

AQUELE CHAZINHO GOSTOSO


Aquele chazinho gostoso Trazendo um ar cheiroso Da natureza em forma de jardim Quando faço um aceno pra ela Que vem charmosa e mui bela Trazendo seu sorriso pra mim E um corpo todo escultural Que serve pra mim de canal Pra que eu percorra seu mapa Que bela noite passamos Sinceramente nos amamos Essa não mais me escapa Refém do meu coração Uma infinita paixão Rola entre nós dois O castigo não nos pune Mas o amor esse nos une O resto eu te conto depois! Escrito as 09/11/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

AS LUZES CLARAS DO AMOR


Eu sei que volto com fervor Para as luzes claras do amor De carona com a estrela luminosa Eu sei que volto porque a saudade me traz Se o desejo amplo me satisfaz A lua daqui é sempre formosa Lá tenho a lua da igualdade E o vento da liberdade Também o amor que me espera Não estarei no abandono Se aqui eu tenho o outono Lá estarei nos braços da primavera E outra coisa, olhe Lá tenho o verão que me acolhe E o inverno que me acoberta Respeito o ar de nobreza Mas lá terei a certeza Que vou fazer a escolha certa! Escrito as 17:18 hrs., de 23/11/2017 por Nelson Ricardo

NA SOMBRA DA FELICIDADE


Quando eu vôo pelos ventos Mergulho nos pensamentos Do outrora da saudade Então eu muito me emociono Com as folhas secas do outono Sento na sombra da felicidade E depois batendo asas Sobrevoando as casas Eu faço o poso do descanso Recorrendo da memória Bebo um bom chá de história E cochilo na cadeira de balanço E morena vem pro colo Que em seus braços me consolo Quer que eu mostre o passarinho O que faço com muito gosto Ela me faz carinho no rosto Dizendo que ama o bichinho! Escrito as 11:07 hrs., de 23/11/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

CONCERTO EM SATURNO


Eu tenho uma proposta De navegar pela costa Dos anéis de saturno Sem cair nas profundezas Vamos admirar as belezas De um concerto noturno No salão de eventos Com a força dos talentos Que irão se apresentar São músicos de marte Que vêm mostrar sua arte De boa música cantar Para uma multidão de marcianos Ouviremos guitarras, violões e pianos Que foram comprados em netuno Ouviremos os rouxinóis Pagando trinta e seis mil sóis Para o belo concerto noturno! Escrito as 17:55 hrs., de 22/11/2017 por Nelson Ricardo

OS DOCES LÁBIOS DO AMOR


Vou escrever a dita cuja E tomara que não me fuja A inspiração da alma Que a pena de ganso na mão Toque de leve o coração Com muita delicadeza e calma Que a tinta azul no papel Fale sobre o corcel Que corria pelos prados Quando o azul do firmamento Retrata o sentimento Nos olhos dos namorados Na ora do beijo molhado Como o que dei apaixonado Nos doces lábios da rainha Que inundou meu coração No mergulho eterno da paixão Com o sorriso da amada minha! Escrito as 09:20 hrs., de 22/11/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 21 de novembro de 2017

MENESTREL DA POESIA


Eu sei que me vou embora Estou planejado agora O meu dia da partida Vou voar por cima do céu Que o vento não leve o meu chapéu Terei um novo início de vida Com um céu azul turquesa E na barraca da Tereza Vou ajudar fazer pastel Tereza tecerá meu manto Com sua sabedoria e encanto Vou vestir-me de menestrel Na hora das declamações Afiarei mil corações Nas cadeiras da plateia Respeitando a nobreza Por estar na barraca da Tereza Comerei um pires de geleia Escrito as 15:06 hrs., de 21/11/2017 por Nelson Ricardo

O TRIGO QUE BROTA NA TERRA


Come um pedacinho de pão Produto final da produção Que cobre os campos dourados Com o trigo que colore a terra Que tempos depois da guerra Brota na alma dos aventurados Come mais um pedaço de pão Que um dia em outra nação Foi partido pelo Salvador Falando que aquilo era o corpo Antes de ele ser dado como morto Tudo em nome do eterno amor Mas a vida se tornou perversa E hoje renasce na conversa E nos tímpanos dos ouvidos meus Quero seguir aqui plantando O farelo das letras semeando No solo sagrado de Deus! Escrito as 10:54 hrs., de 21/11/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

NA NOITE DE LUA NOVA


Eu não estou entendendo O que está acontecendo O meu computador desliga por conta Espero que não seja nada Porque a noite enluarada O céu logo mais aponta Que estamos na lua nova E a minha consciência aprova Que não devo sair pra rua Porque o bicho ta pegando Dizem que estão assaltando E a violência continua E a policia não faz nada Então na noite fechada Vou dormir tal qual um doutor Depois do serviço feito Junto à amada de contra o peito Pra beijar e fazer amor! Escrito as 19:51 hrs., de 20/11/2017 por Nelson Ricardo

UM FUSCA VELHO AMASSADO


Por quê, que coça a minha mão Se não tem nenhum tostão Pra que eu possa receber Sou um pobre pinto pelado Num fusca velho amassado Pelos botecos a beber Porque a mulher me abandonou Só um recado deixou De baixo do travesseiro Diz que encheu o saco de mim Que sua história chegou ao fim Com este poeta seresteiro Que trabalho não é o meu fraco Que não passo de um velho caco Que já não sirvo mais pra nada Ô meu lindo cacho de flor Se eu bebo é por tanto amor De feliz por ti querida amada! Escrito as 13:56 hrs., de 20/11/2017 por Nelson Ricardo

POETA ÉBRIO DA SAUDADE


E o que que eu faço agora A esta hora Perto de meio dia Por onde anda a inspiração Logo ali vem o verão Praia, mar e alegria Bebedeira em toda a parte O desenvolvimento da arte O que engrandece um povo Ano passado foi assim E se depender de mim Volta tudo de novo E eu convivo com minha dor Por onde anda o meu amor Por onde anda a felicidade Meus poemas na gaveta Sou poeta ébrio da sarjeta Sofrendo do mal da saudade! Escrito as 10:38 hrs., de 20/11/2017 por Nelson Ricardo

domingo, 19 de novembro de 2017

O BEIJO FEITICEIRO


Costeando o teu belo corpo Em busca do meu conforto E do beijo feiticeiro que é teu Que me joga no lençol do amor Sinto em ti o aroma de flor Porque a ocasião mereceu Este encontro casual Seu sorriso fenomenal Desmancha meu próprio ser Então eu sento ao teu lado Achando ter conquistado E também te merecer Te namorei por um bilhete Vamos tomar um sorvete Na lancheria da esquina Tu não me escapa nunca mais Quero um dia ser capais De te amar pra sempre menina! Escrito as 17:02 hrs., de 19/11/2017 por Nelson Ricardo

COSTEANDO O MAR


Costeando o teu belo corpo Em busca do meu conforto E do beijo feiticeiro que é teu Que me joga no lençol do amor Sinto em ti o aroma de flor Porque a ocasião mereceu Este encontro casual Seu sorriso fenomenal Desmancha meu próprio ser Então eu sento ao teu lado Achando ter conquistado E também te merecer Te namorei por um bilhete Vamos tomar um sorvete Na lancheria da esquina Tu não me escapa nunca mais Quero um dia ser capais De te amar pra sempre menina! Escrito as 17:02 hrs., de 19/11/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 18 de novembro de 2017

NO ASCENDER DOS CASTIÇAIS


Você que está por aí Saiba que estou aqui Querendo conversar contigo Foi uma vez lá nos Cascais Tem coisas que não lembro mais Mas lembro de um certo castigo Me mandou lamber sabão Hoje nos dias de antão Você não me castiga mais Lá no nosso apartamento Rola amor e sentimento No ascender dos castiçais Momento muito romântico No bairro à beira do Atlântico O nosso amor acontece E Portugal nunca mais Vamos ascender os castiçais A final a gente merece! Escrito as 09:59 hrs., de 18/11/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

A LUA EM FORMA DE MULHER


Voltei pra mais uma Enquanto a noite se arruma Pra nos mostrar o luar Isso se a chuva não vier Quero a lua em forma de mulher Pra nós dois namorar Eu sou o namorado dela Porque a lua é a mais bela Uma eterna mulher morena Dos olhos iluminados E os cabelos encaracolados Por isso escrevo este poema Extraído da minha cachola Enquanto belisco a viola E beijo uma pétala de flor Que leva meu beijo ao vento Eu por aqui ostento Que a lua é meu eterno amor! Escrito as 20:08 hrs., de 17/11/2017 por Nelson Ricardo

ÉBRIO POETA APAIXONADO


Eu não sei o que é que eu faço Que estou errando o paço E sempre perdendo o rumo Pareço mui desnorteado Ébrio poeta apaixonado Um caco veio, eu assumo Agora não tem mais jeito Digamos assim que bem feito Quem manda eu me meter à besta Dar confiança pra Janete E numa quadra da basquete Se quer eu acerto a cesta A vida é mesmo perversa Mais agora chega de conversa E vamos ao que interessa Fica quieto e não se mete Porque namorar com a Janete É gostoso e bom a bessa! Escrito as 16:08 hrs., de 17/11/2017 por Nelson Ricardo

EU, O VADIO DO BAIRRO


Dizem que levo a vida folgada Que não faço nada Só fico escrevendo poemas Que sou um tremendo vadio O vizinho falou e saio Comentar pelas estremas O bairro todo já sabe Aí uma janela se abre E em resposta ao zum zum, A inspiração ao esquema E em se tratando de poema Eu escrevo mais um Mas eu suporto o açoite Sou seresteiro da noite Podem falar quem quiser Eu colho uma flor de açucena E escrevo mais um poema Enaltecendo a mulher! Escrito as 10:32 hrs., de 17/11/2017 por Nelson Ricardo

DESDE OS TEMPOS DO NADA


Vou escrever de novo Falando àquele povo Que mora em outro lugar Que fica muito longe E que nos tempos de hoje Eu faço representar Sou maluco das idéias Já enfrentei platéias Desde os tempos do nada Quando não existia mundo Mas apenas o submundo Na pré existência formada O maluco come quieto A poesia é papo reto Entenda quem quiser Seja do jeito que for O verdadeiro canal do amor É entre um homem e uma mulher! Escrito as 08:50 hrs., de 17/11/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

A HISTÓRIA ESCREVE O TEMPO


A história escreve o tempo Uma folha que voa com o vento E leva junto o que está escrito Deixando as cinzas no passado E quando a gente lê o livro empoeirado Achamos tudo bonito Os meus escritos o vento levou Só a poesia me deixou Porque isso é muito recente Eu era e fui uma vara verde O que hoje sinto muita sede Da água da antiga vertente E quando o vento acalmar Tudo pode parar Talvez a viagem acabe Para começar tudo de novo Assim é o destino do povo Mas, uma nova escrita se abre! Escrito as 16:37 hrs., de 16/11/2017 por Nelson Ricardo

AO LUAR DA MADRUGADA


Eu sou um poeta astuto Um pouco pavio curto Na hora de ascender a vela Mas não reclamo de nada Nem de minha namorada De todas é aquela Que resplandece na luz Foi uma música que compus Ao luar da madrugada Ela grita e me chama Ta lá deitada na cama Chorando desespera Eu não saio do computador Noite intensa de calor Isso que o verão inda não chegou Então deito e apago a vela E faço amor com ela E a choradeira sessou! Escrito as 11:14 hrs., de16/11/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O SONHO ACABOU


Mas que feriado e tanto Agora eu visto o manto Daquele que sesteou Sonhei que estava no Alaska Vou vestir a minha casca Porque o sonho acabou Vou mandar na padaria Comprar outra iguaria Pra comer no chá da tarde Tenho lembranças de antanho Agora vou tomar um banho Pra refrescar o calor que arde Puxa puxa de geleia Minha querida plateia Vou recitar o meu poema Para aquela moça ali sentada Salve salve pátria amada Como eu amo essa morena! Escrito as 16:51 hrs., de 15/11/2017 por Nelson Ricardo

HERÓI DE DOIS MUNDOS


Banana amarela da terra Prefiro banana do que a guerra A paz é muito mais vinda A gata que tenho em casa Toma banho em água rasa É a morena mais linda Que canta alto e não mia Mas tem vizinho que espia Quando ela está no banho Se estou fora de casa Fico rubro igual brasa Só que as vezes eu assanho Quando a mulher do vizinho Me pega no banho sozinho Na piscina dos fundos Então o amor floresce E a coisa acontece Eu sou herói de dois mundos! Escrito as 09:05 hrs., de 15/11/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 14 de novembro de 2017

MAIS DE TRINTA GRAUS


Mais de trinta graus ao sol Logo mais o futebol Um amistoso no más Entre Inglaterra e Brasil Força querida mãe gentil Nosso escrete será capaz Eu detesto hipocrisias Por isso escrevo poesias Professores são mal pagos A educação é um fracasso O estudante erra o passo E nós colhemos o estrago Mas não tem nada não Viva a república e a nação Que a alegria entra em sena A política vai aos trancos Depois capota nos barrancos Mas me rende mais um poema! Escrito as 15:48 hrs., de 14/11/2017 por Nelson Ricardo

AS BELAS NOITES NATALINAS


Os meus ares são mais frescos Sou admirador dos arabescos Que enfeitam o carnaval E as belas noites natalinas E os lindos vestidos das meninas Que venha logo esse natal Que o peru já vai pro forno Com talheres de aço morno, Pratos de porcelana E baixelas de pura Prata A saudade quase me mata E eu poso longe da cama Da noite de papai Noel O velho dono do Nobel Conquista e me leva as ganhas Com minha amada ao lado Estarei eu preparado Pra devorar as castanhas! Escrito as 10:58 hrs., de 14/11/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A PRINCESINHA DA LOJA


A coisa que mais me anoja É quando eu passo na loja E você nem me dá atenção Faz de conta que não me vê Aí eu volto e ligo a teve Quase tremendo de tenção Mas a noite a gente conversa Esta é uma época perversa Que te deixa muito tensa Hoje é só segunda feira Inda tem a semana inteira E tua labuta é imensa Conheço teu corpo cada palmo Te dou carinho e te acalmo Que tu amanheces novinha Te pego de jeito no colo Te deito solene ao solo E te encho de amor princesinha! Escrito as 16:56 hrs., de 13/11/2017 por Nelson Ricardo

A MULATA LÁ DO BECO


Eu não tomo café E mal paro em pé Embriagado da paixão Desde aquela noite linda Passou-se o tempo e ainda Bate forte o coração Saltitava como um animal Nas três noites de carnaval E a mulata lá do beco Arrastou-me para samba Deixando-me de perna bamba Na passarela do Porto Seco Numa ala da Imperadores Tanga estampada em flores Pra não dizer um fio dental Em cima não tinha nada Arrastei a mulata assanhada Pra fora do carnaval! Escrito as 15:05 hrs., de 13/11/2017 por Nelson Ricardo

BEM ALEM D HORIZONTE


O que que nos vamos fazer Meu intuito me mandou escrever Criar mais uma poesia Usando da inspiração E também do coração Quem sabe sobre a boemia Voltando um pouco ao passado Vejo-me então do outro lado Bem alem do horizonte Navegando numa canoa Para atracar em Lisboa Num mosteiro atrás de um monte Não conheço Portugal Pois vou passar o natal Que da história não findará A rapariga que outrora foi minha A quem decorei como rainha Por certo lá no Porto estará! Escrito as 09:34 hrs., de 13/11/017 por Nelson Ricardo

sábado, 11 de novembro de 2017

NÃO SEI SE VOU OU SE FICO


Que canseira desgraçada Ventania desvairada Balança tudo e derruba Vou embora pro Caribe Pra comer lagosta e kibe Num buteco de Aruba Ou em capão da canoa Peixe frito numa boa Pastel e casquinha de siri Esperar o natal na praia Quem quiser sair que saia Eu já estou por aqui Não saio daqui nem atado A não ser pra outro estado Pra cidade de Maiame Ou em outro lugar qualquer E se tiver que levar a mulher É claro que eu levo a madame! Escrito as 14:55 hrs., de 11/11/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O VENENO DO FEL


Já pisei em outras terras Em confrontos de guerras Nunca fui capturado E muito menos preso Já fui vitima de desprezo E também discriminado Por motivo de ser pobre Descendente de família nobre Caindo num mundo cruel Que se não pisar direito Recebe o punhal no peito E bebe o veneno do fel Tudo isso aconteceu comigo Fui vítima do fiel castigo Lutei e fiz o que pude Agradeço porque sobre vivi E ainda me encontro aqui Com relativa saúde! Escrito as 19:45 hrs., de 10/11/2017 por

POR ONDE ANDA O NOSSO AMOR


Tudo de bom com chuvarada Banho de chuva na calçada Água que desse na ribanceira Feijão novo que veio da roça A saudade sofrida é nossa Ainda bem que é só passageira Veneno da solidão que castiga Aí desce um friozinho na barriga A solidão chegando ao fim A janela que se abre sozinha Quando aparece aquela carinha Surgindo que vem do jardim Mas que falda da inspiração Sem doçura e sem paixão Faltando o néctar da flor Ela foi buscar água da fonte Já veio, agora me conte Que fim que deu o nosso amor? Escrito as 15:23 hrs., de 10/11/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

BIBITA E CHALASSA


A gata, tava no meu lugar Só que agora eu vou trabalhar Ela dorme na almofada Da cadeira do computador Por ela eu tenho muito amor Criei a gata mimada Assim como se fosse gente Sinto-me alegre contente Quando ela me olha com aquela carinha Não tem como não amar o bichinho A trato com todo o carinho Minha gata Bibitinha Também o cachorro Chalassa Que quando alguém passa Ele furiosamente grita Se preciso presta socorro Eu e Chalassa o meu cachorro Mais minha gata Bibita! Escrito as 20:43 hrs., de 09/11/2017 por Nelson Ricardo

O PASSARINHO ENCANTADO


Finalmente cá estou Quando o tempo esquentou Bem no centro da cidade O comercio está fervendo Todo mundo derretendo Na rua e na faculdade Volto correndo pra casa Passarinho que bate asa Pra pousar no meu quintal Se transforma na menina Que conheci numa esquina Me convidou pro carnaval Do porto seco sim senhor Faço zoinho de amor E o amor acontece Vou comprar a fantasia Que é pra cair na folia Afinal a gente merece! Escrito as 15:23 hrs., de 09/11/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O CHÁ DAS CINCO NA VARANDA


Nas compras gastei um conto O chá das cinco já está pronto Será servido na varanda Com brioches e croaçãs Teremos conversas vãs E dançaremos cirandas Eu e tu, tu e eu Não imaginas o quando doeu Sua traição desvairada Acho que andas me traindo Te aviso que estou indo Buscar outra namorada Mas espera aí um pouco Eu não seria louco De perder tal jóia rara De repente eu tolero Porque perder-te não quero Venha que o tempo não para! Escrito as 16:57 hrs., de 08/11/2017 por Nelson Ricardo

AO CARNAVAL DE FEVEREIRO


Seguindo na obrigação Vou tomar um avião Com destino ao fim do mundo Que fica alem do horizonte Atrás de um grande monte E o buraco é profundo Que guarda um tesouro enterrado Ouro puro lapidado E várias pedras de diamante E eu penso que posso Quero arrancar esse troço Que é um panelão gigante Trocarei por dinheiro E lá por mês de fevereiro Botarei o pé na estrada Ao carnaval festejar Por que quero conquistas Uma mulata acanhada! Escrito as 08:53 hrs., de08/11/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 7 de novembro de 2017

CABELOS DE MEL


Dezesseis horas em ponto Estamos na hora do encontro Do chá com broas de polvilho Mesa posta no jardim Que você trás pra mim O sorriso e o brilho Desses teus cabelos de mel Alem das broas tem geléia de marmel E o que mais eu quero na terça feira Num calor abrasador O que não impede que o amor Venha para durar a vida inteira Enquanto isso a panela de feijão Que estás a ferver lá no fogão O chá aqui desce na goela Cercado pelo cheiro de flor Está nascendo o amor Entre eu e a branquela! Escrito as 16:12 hrs., de 07/11/2017 por Nelson Ricardo

A TRILHA SONORA DO AMOR


Se estou comendo pipoca Aí a música me toca Trilha sonora da fita O meu anjo me puxa pro lado E noto que estou sentado Ao lado de uma morena bonita Que me olha sorrindo Quando minha alma ta indo Para o lado do seu corpo Essa morena me conhece A ao que me parece É o verdadeiro conforto De que ando precisando Solitário e soluçando Quando ela rela em mim Nem vimos o filme que passou Ela foi uma flor que brotou Embelezando o meu jardim! Escrito as 11:04 hrs., de 07/11/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 4 de novembro de 2017

A MENINA QUE ME NOCA


Primeiro passo Quero ver se faço Mais um poema se Deus quiser Falando de um sábado chuvoso Fico extremamente nervoso Diante de uma mulher Quando o caso for de romance Pode não estar ao meu alcance O monumento em presença A menos que seja um dragão Aí eu faço uma oração Apelando para qualquer crença A menina que me deu mole Ela sempre puxa o fole De sua gaita de botão Eu passei-lhe uma cantada Hoje é minha namorada Meu poema minha canção! Escrito as 15:37 hrs., de 04/11/2017 por Nelson Ricardo

NAVE DAS UTOPIAS


Na viagem da imaginação Dou adeus ao povão Pulando as nuvens do céu Ô coisa boa lá em cima Fazer poema me fascina Juntem o meu chapéu Que se foi com o vento Como é que está o tempo Aí em baixo por favor? Volto em poucos dias Na nave das utopias Quero rever o meu amor Se é que ainda me espera Ao florescer da primavera Morena dos carnavais Estou demorando um pouco Por você sou muito louco Eu te amo de mais! Escrito as 09:34 hrs., de 04/11/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

A MENINA BALCONISTA


Cheguei do centro da cidade Que felicidade O banho de piscina Do clube que freqüento O tamanho do contentamento De repete numa esquina Nova loja aperta O desejo desperta De entrar lá um pouquinho É tanta quinquilharia Transbordo de alegria E peço logo um beijinho Pra menina balconista Que se mostra otimista Ganhei mais uma parada Olha, eu não perco nenhuma Em suma Sempre arranjo namorada! Escrito as 11:22 hrs., de 03/11/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

A MULATA DE PORTO RICO


Em fim de volta ao teclado Já cabisbaixo e cansado Nem dando mais no couro Do pandeiro ou tamborim A estrada já quase no fim Sem nunca ter conquistado um ouro Nem mesmo um bronze ou prata A não ser aquela mulata Numa feira de Porto Rico Que outrora Fugiu de casa Como pomba que bate a asa E pensando triste eu fico Porque que não cuidei dela Que era uma joia tão bela Agora choro o leite derramado Nunca vi coisa tão louca Aqueles beijos molhados na boca Só me resta chorar desesperado! Escrito as 15:36 hrs., de 02/11/2017 por Nelson Ricardo