segunda-feira, 27 de novembro de 2017

UM CEDRO DE CEM ANOS


Depois de um pouco refrescado E um copo de suco gelado Vou pras águas frescas da vida Na lembrança de um pobre homem Pois as coisas vêm e somem Com as horas passando em seguida Setenta anos passados Documentos já bem amassados Pois eu sou do tempo antigo Como um cedro de cem anos Sendo engolido pelos desenganos Sei que o fim será um castigo Mas o que há de se fazer Todos estamos a correr E a estrada um dia tem fim Só deixaremos a saudade Com destino a eternidade Com todos é bem assim! Escrito as 15:39 hrs., de 27/11/2017 por Nelson Ricardo

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