Tudo de bom com chuvarada
Banho de chuva na calçada
Água que desse na ribanceira
Feijão novo que veio da roça
A saudade sofrida é nossa
Ainda bem que é só passageira
Veneno da solidão que castiga
Aí desce um friozinho na barriga
A solidão chegando ao fim
A janela que se abre sozinha
Quando aparece aquela carinha
Surgindo que vem do jardim
Mas que falda da inspiração
Sem doçura e sem paixão
Faltando o néctar da flor
Ela foi buscar água da fonte
Já veio, agora me conte
Que fim que deu o nosso amor?
Escrito as 15:23 hrs., de 10/11/2017 por
Nelson Ricardo
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