sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O NOSSO AMOR TEM DOÇURA


De poeminha em poeminha
De casinha em casinha
Eu fico lembrando de você
Que não larga uma fofoca
Fica fazendo pipoca
Sem abandonar a tevê

Cantarolando o Roberto
E quando estou por perto
A gente canta juntos
Se abraça e cai na loucura
O nosso amor tem doçura
Falamos os mesmos assuntos

Tu chegas a ficar meia rouca
Enquanto passa a nossa roupa
Acho que a gente se merece
Se a vontade não passa
Então a gente se abraça
E é quando a coisa acontece!

Escrito as 21:59 hrs., de 30/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

ESSE MUNDO É UTOPIA


Não escrevi nada ainda
Na bela tarde que finda
Depois que a chuva parou
Muita coisa na cabeça
E antes que a escuridão cresça
Meu corpo cansado sentou

Para as escribas do dia
Vivendo na utopia
Ou verdade sei lá o quê
Esse mundo é um terror
Não sei se vou ao computador
Ou se ligo a tevê

Tudo é muita confusão
Ouço de longe um trovão
Enquanto a noite se aproxima
A muito não tomo café
Não sei se fico no sopé
Ou se vou pro topo da colina!

Escrito as 18:02 hrs., de 30/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

ALMA GÊMEA DO AMOR


Algo acontece de bom
Por exemplo um bombom
Rechiadinho de paixão
E com sabor de ternura
Isso faz parte da cultura
Que mora no meu coração

Coisa boa que acontece
É quando a gente merece
E experimenta a fruta
Que tem sabor tentador
Puxando para o lado do amor
E então o corpo desfruta

Porque sem amor ninguém vive
Esses dias eu estive
No paraíso da saudade
Encontrando a bela fêmea
Verdadeira alma gêmea
Portadora da felicidade!

Escrito as 11:32 hrs., de 30/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

QUANDO A AURORA DESPONTAR


Por favor não me rele
Estou com os nervos à flor da pele
Por causa de alguns problemas
O quanto se leva de açoite
São dez e quarenta e dois da noite
Somente os meus poemas

Pra me devolver a paz
Porém o luar me traz
A esperança de um novo dia
Quando a aurora despontar
Ainda quero sonhar
Com um mundo de alegria

Esquecer o que passou
O pirilampo sobre vou
Com o rabo em forma de flor
Salve salve a doce ilusão
Eu quero mergulhar na paixão
Pra ver se encontro o amor!

Escrito as 22:51 hrs., de 29/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

NA BANDEJA DA PAIXÃO


Um sorriso de criança
O gordo balançando a pança
E o gato que errou o bote
Vou embarcar na estação
Com destino à Ribeirão
Antes que o tempo se esgote

E a laranjeira floresça
Antes que minha barba cresça
Quero atravessar o rio
De Soledade à Barbacena
E ainda escrever um poema
Pra menina que me sorrio!

Da janela do pensamento
Expressando o sentimento
Que feriu meu coração
Mas nem senti dor
De um belo tapa de amor
Servido na bandeja da paixão!

Escrito as 19:59 hrs., de 29;11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

UMA LAVOURA DE AMOR


Como bem vou lhes dizer
Estou aqui para sorver
O arzinho fresco matinal
Nem sei se sou um bicho
Detesto estar no lixo
E adoro o amor carnal

Se tem um peixe eu pesco
Sou chegado a um lesco lesco
Tenho medo de avião
Assim como de guerra
Prefiro andar na Terra
No planeta da paixão

Plantar uma lavoura de amor
Intercalada com muita flor
E uns pés de mulher bonita
Por quem meu coração chora
A velha alma implora
Enquanto o coração palpita!

Escrito as 11:46 hrs., de 29/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila


NAVEGANDO DE BARQUINHO



Vamos voltar ao trabalho
Passarinho no galho
Canta desesperado
O que será que ele quer
Deve de estar chamando sua mulher
Pra não se sentir abandonado

Como eu me sinto agora
Vejo num galho de amora
A andorinha poedeira
Construindo seu ninho
Eu aqui me sinto sozinho
Já na idade derradeira

Mas com alma de menino
Energia e faro fino
Com tudo inda funcionando
Navegando de barquinho no lago
São muitas recordações que trago
Sobre a água a minha frente balançando!

Escrito as 10:42 hrs., de 29/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O FUMO QUE PICO E GROSSO


Estou andando de toca
A vida é boa mais é pouca
Eu queria mais umas três
Vou cambaleando pela rua
Paquerando com a lua
Tá chegando o fim do mês

Mas eu não devo pra ninguém
No bolso nenhum vintém
Na cabeça garrafa e meia
Da velha cana destilada
Minha sandália tá rasgada
Não uso sapato nem meia

O fumo que pico é grosso
Eu vivo no fundo do poço
Não tenho onde cair morto
Mas tenho muito amor
Por Cristo Nosso Senhor
Que é meu único conforto!

Escrito as 09:17 hrs., de 29/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

MONTADA EM MEU CORCEL


As vezes entro em desespero
Isso é quando o tempero
Não dá certo na comida
Aí eu saio pra comer fora
Acompanhado da minha senhora
Vamos nós dois na lambida

E na dentada na lasanha
Eu chego e falo na manha
Amor vamos ao motel
Precisamos tirar o atraso
Eu sei que sou um arraso
Te ofereço meu corcel

Quero ver você montada
Minha eterna namorada
Eu conheço bem teu brilho
E que tu se sai bem no trono
Tu sabes que sou teu dono
E que há de me dar mais um filho!

Escrito as 18:13 hrs., de 28/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

MAS QUE CALOR


Mas que calor que se faz
Menina por favor me traz
Um chá de erva doce
Ou de canela em rama
Mas eis que existe o drama
Porque a canela acabou-se

Eu quero beber teus beijos
Pra saciar os meus desejos
Que seria te pegar no colo
Com todo o meigo jeitinho
E te dar um bom carinho
E depois te amar no solo

De um jeito bem a vontade
Te encher de felicidade
Refrescando nossa paixão
Ponho no chá uma flor
Depois de te fazer amor
Damos um tempo ao coração!

Escrito as 10:09 hrs., de 28/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 27 de novembro de 2018

DELÍRIOS DA MADRUGADA


Olhando em volta eu vejo
Que tenho a marca do beijo
No colarinho da camisa
O balsamo da grande paixão
Que umedece meu coração
Como um arzinho de brisa

Teu corpo que me aquece
E a gente merece
Nossa casinha de praia
Com a rede na varanda
A curiosidade que anda
Quase sempre de saia

Ou simplesmente sem nada
Delírios da madrugada
Na lua dos apaixonados
Sem ter hora pra acordar
Ouvindo o rouxinol cantar
No jardim dos namorados!

Escrito as 20:23 hrs., de 27/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O MURMÚRIO DE OUTRORA


Em se falando de passarinhos
Logo penso em seus ninhos
Pelos campos e florestas
Onde a natureza responde
Então eu pergunto, onde
E me vem uns sons de orquestras

Dos instrumentos guaranis
Contra os algozes fuzis
De espanhóis e portugueses
Que nos deixaram a cultura
O melado e rapadura
E eu confesso que as vezes

Volto no tempo a na mente
É nesse momento que a gente
Ouve o murmúrio de outrora
E eu insiro neste poema
Ouço os gemidos de Iracema
Comendo frutas de amora!

Escrito as 17:06 hrs., de 27/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

CHEGA DE SAUDADE


E vamos soltar a escrita
Porque uma mulher bonita
Cruza o meu caminho
Quero falar do presente
O passado não sai da mente
Sigo meus passos sozinho

Pelas praças e vielas
Todas as mulheres são belas
Eu quero formar meu arem
Umas cinquenta e poucas
Sejam pacatas ou loucas
Aceito sem olhar a quem

Me jogo no meio delas
As mais lindas são aquelas
Que nasceram para viver
Então chega de saudade
O que importa é a felicidade
No grande jardim do prazer!

Escrito as 110:02 hrs., de 27/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O DESAFINAR DE MINHA VIOLA


Eu só sei falar de saudade
Tanta falta de liberdade
De não poder voar
Como um pássaro chamado avião
Tenho os pés cravados no chão
Mas eu queria decolar

Com destino a nunca mais
Pra rever meus ancestrais
Isso numa outra dimensão
Porque este chão já tem dono
Chega me dar sono
Eu vou é namorar com a solidão

A única que me dá bola
O desafinar de minha viola
Num canto da velha morada
Diz que tenho de me recolher
E que preciso entender
Que não sirvo mais pra nada!

Escrito as 19:27 hrs., de 26/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A COISA


Como dizer que a coisa não anda
Se ela sempre me manda
Mensagens pelo celular
Ou então liga direto
Me chamando de analfabeto
Que é pra eu procurar

Alguém que tenha a minha cara
Que o tempo não para
Que tem mais o que fazer
Que é pra eu plantar batatas
Que minhas poesias são chatas
Que nem vale a pena de ler

Mas que apesar de tudo, me ama
Porque sou um bom de cama
E que será sempre minha amada
Que me quer como seu capacho
Quer saber o que eu acho,
Ela não me troca nem por nada!

Escrito as 17:05 hrs., de 26/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

BEIJINHO GOSTO DE UVA


É tão lindo tudo que passa
Que o presente me abraça
Para eu esquecer o passado
Mas como é que vou esquecer
Se em sonho estou a ver
Meu ser de sombra assanhado

Pela mulata da esquina
Na mocidade de menina
Quinze anos de idade
No baile dançamos juntos
Falando do mesmo assunto
Construir a felicidade

Numa casinha de palha
Onde tivesse uma calha
Despejando água da chuva
Eu colocava um beijinho nela
Que tivesse sabor de canela
E o dela com gosto de uva!

Escrito as 15:52 hrs., de 26/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 25 de novembro de 2018

O TEMPERO DO AMOR


A coisa mais rica
É beber água da bica
No córrego da saudade
Comer pitanga no mato
E se banhar no regato
Na natural felicidade

É correr certão à dentro
Colher uma folha de coentro
Para o tempero do amor
Sentindo o calorzinho no peito
E dar o beijo mais perfeito
Pra que ela sinta o calor

Do âmago masculino
Sou macho do faro fino
Pra desfolhar a margarida
Colhendo o sorriso dela
Estou falando da Ana Bela
Mulata mais que querida!

Escrito as 20:51 hrs., de 25/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

VOLVER AO PASSADO


Um voltejo na cidade
Ai quanta saudade
Da velha praça da matriz
Na frente ao cinema
Era coisa de poema
Que me fazia feliz

Mas tudo aquilo acabou-se
Hoje a memória me trouce
Relembrando meu passado
Estou falando de São Luiz
Eu era tão feliz
E digamos, realizado

Vivo aqui muito distante
Sei que o campo é verdejante
Mas o rio está poluído
E o mar contaminado
Queria volver ao pássaro
Que tinha muito mais sentido!

Escrito as 17:49 hrs., de 25/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

BLOGSPOT




Foi um belo momento
Tomado de um sentimento
Que só acontece no amor
Era um voo de avião
Aconteceu a paixão
Pelo cheiro da flor

Aquela rosa no cabelo
Como se fosse um selo
Na cabeça da morena
Sentada ao meu lado
Então entusiasmado
Escrevi este poema

Sobre o efeito e calor
Com as borbulhas do amor
Que no momento nasceu
Horas depois no chão
Concretizada a paixão
A coisa de fato aconteceu!

Escrito as 14:42 hrs., de 25/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 24 de novembro de 2018

COMO UM PÁSSARO VOADOR


Enquanto der tempo
Dependendo do vento
Arribaremos daqui
Com destino a outro rumo
Sem a fumaça negra do fumo
Iremos daqui para ali

Muito além da imensidão
Planeta em forma de coração
Redondo ou ovular
Pois tudo é transitório
Um desejo de voar notório
É que eu quero flutuar

Como um pássaro voador
Preciso ver meu amor
No palácio do ermitão
Ela canta músicas de retreta
E mora num planeta
Que tem o nome de Paixão!


Escrito as 17:45 hrs., de 24/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

SAUDADE DO CINEMA


É hora de sair das tocas
Preparar uma bacia de pipocas
E ir numa sala de cinema
Desses de antigamente
No peito a saudade sente
Tudo isso dá poema

No cinema da minha cidade
Meu tempo de mocidade
Na minha querida São Luiz
Cine Lux lá da praça
Ainda existe e tem graça
Eu era um menino feliz

Só que disso não sabia
Se o texto principia
Uma hora ele acaba
Eu preciso de um dinheiro aí
Porque agora estou aqui
Numa peladura da braba!

Escrito as 15:15 hrs., de 24/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O MEL DO DESEJO


Colhi um cacho de uvas
Lavando com água das chuvas
E deitei-me na rede da solidão
Para o soninho da saudade
Sonhando com o néctar da felicidade
E o bom chá da paixão

Sou movido pela utopia
E pela água de dentro da bacia
Eu sou o ferrão da abelha
Também sou o mel do desejo
Eu sou a delícia de um beijo
Namorando no topo da telha

Em cima da varanda de casa
Não sei nadar em água rasa
Mas nas profundezas do teu ser
Nas águas fundas dos desejos
E no mel dos teus beijos
Tu és minha fonte de prazer!

Escrito as 11:29 hrs., de 24/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

UM BELO BEIJOS MOLHADO


Vai começar a poetagem
Eu aqui nesta estalagem
Olhando a água lá fora
É tanta chuva com vento
E eu aproveito meu talento
O que a plateia ignora

Estava dando na televisão
Caindo raios e trovão
Mas isso longe daqui
Onde a danada não chegou
E tudo que pra mim sobrou
Foi um sorriso que eu vi

Da menina acenando
Ela está me mandando
Um belo beijo molhado
Que traz o bom sabor
De ser um beijo de amor
Pois eu sou seu namorado!

Escrito as 18:01 hrs., de 23/11/2018 por
NELSON RICARDO

AS FLORES DO CORAÇÃO


As flores do coração
Nascem e crescem no fundão
Da alma de um apaixonado
Eu nasci de um broto selvagem
E cresci no berço da miragem
Estou sempre embriagado

Da destilação do amor
Que quando verdadeiro é dor
Mas é disso que nasce o prazer
Na água límpida natural
Dos quatro cantos universal
E eu venho aqui trazer

O espirito da paixão
O mel divino do coração
Que cura qualquer dor
Provocando desejos
Na confluência de beijos
E no império natural do amor!

Escrito as 10:36 hrs., de 23/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

NA BELA MANHÃ DAS FLORES


Na bela manhã das flores
O jardim se pinta de cores
Nessa cidade de paz
É na berlinda que vivo
Preciso lançar um livro
Porque a leitura me faz

Flutuar nas ondas do mundo
Em mergulho eu vou fundo
No mar das ilusões
Sãos as águas da magia
Se verdade ou utopia
Eu vejo estrelas aos milhões

E os lampejos da saudade
Flutuando na felicidade
Eu vou dançar na passarela
Dos carnavais do passado
Sou o beija flor emplumado
Na vidraça da janela!

Escrito as 08:23 hrs., de 23/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

MADALENA


Esta noite eu dormi pouco
Pensando no mundo louco
Que nos cerca hoje em dia
De um lado vemos a riqueza
E de outro a plena pobreza
Convivendo com a alegria

Do outro a agonia dorme
Temos que viver conforme
A situação nos deixa
Eu capricho na poesia
Passa tempo de todo dia
O coração não se queixa

Tiro a roupa e tomo banho
Olho meu corpo e me açanho
Dou um mergulho profundo
Pensando na Madalena
E pra ela escrevo esse poema
E mulher mais linda do mundo!

Escrito as 10:22 hrs., de 22/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A ESPERANÇA DO PRAZER


O chazinho que tomei
Com ele despertei
Para a esperança do prazer
Achacado pela idade
E abraçado à realidade
Deixo a vida acontecer

Deus é o único que sabe
Quando uma porta se abre
Para entrar o sol na sala
E eu sentado cantarolando
No teclado digitando
Enquanto a Sabrina fala

Parece uma papagaia
Vestida de blusinha e saia
Com nove anos de idade
Uma tremenda tagarela
Que a cada dia mais bela
Bebericando a felicidade!

Escrito as 09:13 hrs., de 22/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

O MANTO DAS LETRAS


Esquentou bastante
E meu velho possante
Ronca forte o motor
Antes da virada do vento
Quero chegar a tempo
De ver o meu amor

Lavando roupa no rio
Ela é prima do meu tio
Aí não dá incesto
Meu poema tem relevo
O que agora escrevo
Caprichando no texto

Eu sou poeta ou não sou
Foi Deus que me dotou
De uma inspiração tão nobre
Tenho orgulho profundo
Vou escrevendo sobre o mundo
O manto das letras me cobre!

Escrito as 17:20 hrs., de 21/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O MUSTANG CORREDOR


Eu disse que voltava
Em sonho murmurava
Falando seu nome
Trouxe-te esta flor
Pode chamar-me de amor
Porque esse é o meu nome

Nasci do amago de uma flor
Em uma noite de calor
Na madrugada da solidão
Vim para te conhecer
Mas agora quero saber
Qual sua verdadeira intensão

Quem é você menina linda
Que sorri mas ainda
Não deu-me um beijo
E um abraço com calor
Quero sentir teu amor
Esse é o meu maior desejo!

Escrito as 08:59 hrs., de 21/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

PODE CHAMAR-ME DE AMOR


Eu disse que voltava
Em sonho murmurava
Falando seu nome
Trouxe-te esta flor
Pode chamar-me de amor
Porque esse é o meu nome

Nasci do amago de uma flor
Em uma noite de calor
Na madrugada da solidão
Vim para te conhecer
Mas agora quero saber
Qual sua verdadeira intensão

Quem é você menina linda
Que sorri mas ainda
Não deu-me um beijo
E um abraço com calor
Quero sentir teu amor
Esse é o meu maior desejo!

Escrito as 08:59 hrs., de 21/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 20 de novembro de 2018

ATRAVÉS DA POESIA


Através da poesia
Eu entro em harmonia
Com o meu eu que renasce
Eu sei que o tempo não para
Se eu levar um tapa na cara
Mando bater na outra face

Através da poesia
Eu insiro a heresia
E tudo brota no papel
Digo que foi o diabo rengo
Um torcedor do flamengo
Vestido de papai Noel

Na verdade eu enrolo tudo
Como um bife bem carnudo
E tomo uma taça de atitude
Antes de desfolhar o mal me quer
Roubar o beijo de uma mulher
Um bom remédio pra saúde!

Escrito as 17:32 hrs., de 20/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

NA MANHÃ SERENADA


Na manhã serenada
Pra não dizer orvalhada
Ouvido um som de beethoven
Na tela do computador
Criando um poema de amor
Eu sei que ninguém me ouve

Porque não sei cantar
E muito menos tocar
Sou fraco e sem talentos
Pois eu nasci da Terra
E muito lutei na guerra
Numa vida de tormentos

Os abutres são meus amigos
Os algozes inimigos
Eu não sei o que é amor
Com um punhal cravado no peito
Eu não tenho outro jeito
Se não conviver com a dor

Escrito as 10:38 hrs., de 20/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

MULATA DE CORPO LINDO


Eu quero andar de sandálias
Carregando minhas tralhas
Numa trocha de panos
Ao carnaval de fevereiro
Em pleno Rio de Janeiro
E por esses lugares mundanos

Onde ninguém é dono de nada
Quero arrumar uma namorada
Que não seja bonita e nem feia
E que para o ano novo
Eu esteja no meio do povo
Portando uma garrafa e meia

Da bebida do prazer
E quero de lá trazer
A matéria do meu poema
A mulata de corpo lindo
Então agora já estou indo
Em busca dessa morena!

Escrito as 16:18 hrs., de 19/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

EM NOME DA PAIXÃO


É na tampa do computador
Que eu vejo o meu amor
Estampada na tela
Uma verdadeira rainha
Essa mulher é minha
Que a cada dia mais bela

E não tem pra ninguém
Para o ano que vem
Eu me proponho
De pegarmos o avião
E em nome da paixão
Fazer a viajem do sonho

Com destino ao paraíso
Porque é disso que eu preciso
Dar esse presente pra ela
Com um banho de pétalas de flor
E vamos fazer amor
Numa ilha distante e bela!

Escrito as 15:28 hrs., de 129/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

MERGULHO NA PAIXÃO


Como gosto de digitar
Como também namorar
Tanto de noite como de dia
Na profunda madrugada
Eu tenho uma namorada
A verdadeira alegria

Que vira pro canto e dorme
E eu digito este informe
Dizendo que aceito tudo
Que sou meio birrento
Mas tenho bom senso e talento
E não me considero um chifrudo

Mas sim o maior comedor
As vezes impulsionado pelo amor
E outras vezes não
E quando a coisa rola
Eu afino a minha viola
E dou um mergulho na paixão!

Escrito as 11:41 hrs., de 19/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 18 de novembro de 2018

NA IMENSIDÃO DOS TRIGAIS


Eu adoro tanto o meu amor
Que viajou nas asas de um condor
Com destino pra nunca mais
O que é que eu faço desta vida
Se a solidão é tão sofrida
Na imensidão dos trigais

Que dá a farinha e o pão
O meu coração enfartado
Derrubou-me na ribanceira
Adeus cabana do amor
Adeus querida Maria Flor
Eu agora sinto canseira

Quero voltar à minha terra
Este ciclo aqui se encerra
Adeus solidão danada
Que tem o punhal da dor
Vou a procura de outro amor
Que seja minha eterna namorada!

Escrito as 15:24 hrs., de 18/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 17 de novembro de 2018

UMA ROSA NO PEITO DA PAIXÃO


Vamos inventar moda
Com uma garrafa de soda
Que pode ser de limão
Ou com sabor de gasosa
Eu ponho uma linda rosa
Do lado do peito da paixão

Que agora senta ao meu lado
Estou com o lábio pintado
Do batom da boca da morena
Que endoideceu o meu corpo
E eu desmaiei no conforto
Perdendo a faculdade plena

No momento que o amor me pega
Estou seguindo uma reta sega
Na direção do prazer
Ela sorrindo me chama
Pra deitar ali na grama
E a gente começa a gemer!

Escrito as 17:07 hrs., de 17/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

INDÍCIOS DE VERÃO


Vamos começar então
Com indícios de verão
Cada vez mais perto do natal
Com bolas vermelhas
Papai Noel entrando pelas telhas
Numa comemoração mundial

Onde damos o grito
Um viva à Jesus Cristo
Pelo seu aniversário
A humanidade persiste
Pois Jesus ainda existe
Está escrito no diário

Um livro à humanidade
O registro da eternidade
Que marca os passos meus
Aqui nos versos que compus
Sobre a existência de Jesus
O Espirito Santo e Deus!

Escrito as 15:34 hrs., de 17/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

NO GIRAR DA RODA DO MUNDO


Feito então
Num mundo inteiro de paixão
Que brota do peito da gente
Um coração ornado em flor
Muitas palavras de amor
E algumas ideias na mente

É assim que tudo funciona
Um chazinho de bela dona
E alguém sorrindo ao lado
Então está tudo perfeito
Quando na cadeira me ajeito
Ponho os dedos no teclado

E deixo rolar a inspiração
Num misto de amor e paixão
É nesse mar que vou fundo
Aos sonhos da liberdade
Em busca da felicidade
No girar da roda do mundo!

Escrito as 11:38 hrs., de 16/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

EU QUERO APENAS SER FELIZ


Eu não sei o que que eu faço
Para melhorar o paço
Na direção a felicidade
Então eu peço ao Senhor
Que mostre-me o caminho do amor
E da tranquilidade

Sou o lobo das cavernas
Quero um amor de braços e pernas
Que use saias ou vestidos
E nada, mas nada por baixo
É nesse assunto que eu me encaixo
Em quase todos os sentidos

O sentido da esperança
Os sonhos de uma criança
O que eu quero é tão pouco
Por tudo que já fiz
Quero apenas ser feliz
Nesse mundo tão louco!

Escrito as 10:27 hrs.,de 16/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

FATIAS DE FELICIDADE


No meu voo imaginário
Vou escrevendo no diário
Percorrendo em volta o coração
Até alcançar a própria alma
Fazendo isso com calma
E muita dose de emoção

Do outro lado da parede
Estendi a minha rede
Para o sonho da saudade
Sonhei com fiapos de alegria
Mesmo sendo tudo utopia
Saboreei fatias de felicidade

Acordei assim muito suado
Do pesadelo de apaixonado
Da morena do mercado
Que piscou o olho pra mim
Enquanto eu bebericava um gim
Agora estou leso e embriagado!

Escrito as 13:55 hrs., de 5/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

A LOIRA DOS LÁBIOS DE MEL


E antes que a coisa cresça
Usando a própria cabeça
Numa tarde de umidade
Procurando a alegria
Na verdade ou utopia
Onde estará a felicidade

Talvez dentro de mim mesmo
Eu fico pensando à esmo
E consultando minha razão
Eu quero ouvir de longe o tropel
Da loira dos lábios de mel
Que mora no meu coração

Foi dar um giro na Europa
Pra ver um jogo da copa
De futebol de botão
E esqueceu de voltar
Eu já estou a desconfiar
Que ela abandonou meu coração!

Escrito as 18:12 hrs., de 14/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 13 de novembro de 2018

UMA DAS MULHERES DE BAGDÁ


Alguma coisa escrever
Com um chá de frutas sorver
Eu sigo pelo atalho
Mamão, amora e cereja
Se tem a atitude que me beija
Da ameixa que vem do galho

E o desejo que sai da boca
Na minha fúria tão louca
De estar ao lado da Tatá
Que mora na rua de baixo
Gosto muito dela eu acho
Uma das mulheres de Bagdá

Mas que desembarcou do Chile
De um empoeirado uno mille
Hoje é um pássaro sem asa
Tomou conta da cozinha
E agora é minha rainha
E manda mais que eu lá em casa!

Escrito as 17:25 hrs., de 13/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A GABRIELA


Agora são dez e cinquenta e cinco
Preciso laborar com afinco
As coisas da inspiração
Que é pra agradar a plateia
Com aquilo que vem da ideia
E que mexe com o coração

Preciso falar de flores
Para rimar com amores
Numa manhã orvalhada
Mas que começa a esquentar
E hoje eu quero agradar
Minha amada namorada

Que se chama Gabriela
Tem uma boca de gamela
Mas um corpinho que requer
Boa dose carinho
E uma rosa sem espinho
Eu amor de mais essa mulher!

Escrito as 11:04 hrs., de 13/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

PASSARINHO DE BICO ABERTO


O passarinho de bico aberto
Tá esperando por certo
Beber água da chuva
Que certamente vem do céu
Eu tiro o meu chapéu
Quando o vento faz a curva

Levando a chuva embora
Arzinho fresco lá de fora
E o passarinho retossa
E canta que dá pena
Parece recitando um poema
E então bebe água da poça

Levanta voo e se vai
Já que a chuva não cai
Tomou o rumo e sumiu
Eu afogo minhas mágoas
E vou me jogar nas águas
Nadando naquele rio!

Escrito as 16:13 hrs., de 12/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 11 de novembro de 2018

QUE FEDOR DE MIJO DE GATO


Que fedor de mijo de gato
Na crista da onda do pato
No lago da redenção
Navegando de pedalinho
Eu não estava sozinho
Muito menos na solidão

Com a Sabrina ao meu lado
Eu bem acompanhado
Pensamento se solta
Com embarcações seguras
Os pensamento nas altura
E tartarugas a nossa volta

Isso foi ontem já passou
Agora a inspiração mergulhou
Nos oceanos da terra
Com a Sabrina brincando
E o ventilador girando
Mais um poema se encerra!

Escrito as 15:55 hrs., de 11/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 10 de novembro de 2018

ROSAS CHEIAS DE ESPINHOS


Agora vamos iniciar
Chá de camomila para acalmar
Porque o cansaço tomou conta
Estou entregando os pontos
Nas letras de muitos contos
A sede de te amar aponta

Porque não vivo sem você
Que não sai da frente da teve
Vendo o Caldeirão do Huke
Ou as novelas da Globo
Sempre me fazendo de bobo
E eu bloqueado no facebook

O que é que eu faço desta vida
Que a pesar de ser colorida
Traz rosas cheias de espinhos
E tu nem me dá atenção
Embora eu cheio de paixão
Me negas os teus carinhos!

Escrito as 17:50 hrs., de 10/11/2018 por

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

LÁBIOS AROMA DE FLOR


Embora meio dormindo
Estou aqui esculpindo
Uns versos da própria ideia
Ando um pouco moribundo
Acho que fora do mundo
Mas em nome da plateia

Vou alguma coisa escrever
Um gostoso beijo sorver
Dos lábios aroma de flor
Que outrora beijei
Quando de vez conquistei
A alma do meu amor

Que num desencontro casual
A esfera universal
Pra muito longe levou
Eu sinto saudades dela
Ai meu Deus como era bela
O gosto de seus beijos ficou!

Escrito as 16:07 hrs., de 09/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

INUNDADO DE PAIXÃO


Vamos aqui com o tango
Que dirijo meu candango
Pela cidade ao redor
Entoando lindas canções
Mergulhando num mar de ilusões
Porque a felicidade sei de cor

E a solidão conheço bem
Antes do ano que vem
Quero nadar no corpo dela
Que não me afogo com água
Também não conheço mágoa
Só sei pintar a aquarela

Esculpida de uma mulher
Nascida num bairro qualquer
No beco de uma favela
Sou dado ao seu coração
Vivo inundado de paixão
E eu não sei viver sem ela!

Escrito as 14:55 hrs., de 09?11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

SEGUINDO AS CURVAS DO MAR


Das delícias da maçã
Do frescor da manhã
E do cantar do passarinho
Nasce minha inspiração
Que traz o nome de paixão
Vivo no mundo sozinho

Mas na companhia de Deus
Converso com os pensamentos meus
E deixo a vida me levar
Como diz Zeca Pagodinho
Eu ando caminhando sozinho
Seguindo as curvas do mar

O destino só Deus é quem sabe
Todo o dia uma porta se abre
E nela eu vejo um sorriso
Vou pro Rio de Janeiro
Lá pelo mês de fevereiro
É disso que eu preciso!

Escrito as 20:00 hrs., em ponto de 08/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila