quarta-feira, 21 de novembro de 2018

O MANTO DAS LETRAS


Esquentou bastante
E meu velho possante
Ronca forte o motor
Antes da virada do vento
Quero chegar a tempo
De ver o meu amor

Lavando roupa no rio
Ela é prima do meu tio
Aí não dá incesto
Meu poema tem relevo
O que agora escrevo
Caprichando no texto

Eu sou poeta ou não sou
Foi Deus que me dotou
De uma inspiração tão nobre
Tenho orgulho profundo
Vou escrevendo sobre o mundo
O manto das letras me cobre!

Escrito as 17:20 hrs., de 21/11/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

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