sábado, 15 de junho de 2019

A ÍNDIA DE TRANÇAS LONGAS


Por essa estrada sem fim
Comendo capim
E frutinhas do mato
Em busca do bem querer
Na fonte do prazer
A água benta do regato

Que também serve de espelho
Vejo o batom vermelho
Da índia de tranças longas
Também o negro dos olhos dela
Que é de todas a mais bela
A dançarina de milongas

Na tonga do meu outrora
Que surgiu dentro da hora
E se acampou cá na varanda
Coberta da folha verde
E que se embala na minha rede
E um sorriso meigo me manda!

Escrito as 14:22 hrs., de 15/06/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

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