domingo, 16 de junho de 2019

O AMARELO DOS TRIGAIS


Pernilongos me mordendo
E eu aqui já tecendo
Nas teclas do computador
Mais um poema rimado
Sou um poeta conformado
Que acredita no amor

E nas coisas do coração
Quando a lua faz clarão
A viola canta na rua
E eu seguro o pescoço da viola
Se ninguém me dá bola
Eu namoro com a lua

Sou da terra dos quintais
Do amarelo dos trigais
E sou eu quem assa o pão
Eu sou o poeta da rua
Namorado da mãe lua
Que clareia esse meu chão!

Escrito as 23:43 hrs., de 16/06/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

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