A paz está longe da mão
É uma briga de gato e rato
E tudo ta indo pro ralo
Tento gritar mas me calo
Gostaria de correr pro mato
Para nunca mais voltar
E então poder me refugiar
No barraco da comadre Gonça
Uma pobre bruxa abandonada
Já de carcaça quebrada
Mas as vezes vira uma onça
Faço a oração sem final
E deito-me na horizontal
Pra ver se descanso um pouco
Encerrando a hora das falas
E não ser atingido das balas
Desse mundo velho louco!
Escrito as 15:39 hrs., de 17/08/2018 por
Nelson Ricardo Ávila
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